sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Frente Comum insiste em aumentos de 4% e não desconvoca greve

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A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública reafirmou que não abdica de aumentos salariais de 4% em 2019 e que não irá desconvocar a greve nacional marcada para dia 26.
"Reafirmamos [a proposta de aumentos salariais] de 60 euros para ordenados até 1.500 euros e 4% acima disso, é nessa base que partimos para a negociação", disse a dirigente da Frente Comum, Ana Avoila, à saída de uma reunião no Ministério das Finanças sobre Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
Ana Avoila disse que o Governo não apresentou qualquer proposta de atualização salarial para 2019 durante a reunião de hoje, tendo sido dada a garantia pela secretária de Estado da Administração Pública, Fátima Fonseca, de que a mesma seria entregue aos sindicatos na próxima ronda negocial, agendada para quarta-feira (dia 10).
A dirigente sindical adiantou que não irá desconvocar a greve nacional marcada para dia 26, afirmando que a decisão "está do lado do Governo".
"Se o Governo acha que não se deve fazer a greve então venha ao encontro das propostas dos sindicatos e dos trabalhadores. Enquanto isso não acontecer, há todos os motivos para se fazer a greve", defendeu Ana Avoila.
Sobre a proposta de pagamento faseado das progressões na carreira em 2019, a dirigente da Frente Comum considerou que o Governo pretende que os funcionários públicos continuem a "viver em prestações".
As três estruturas sindicais da administração pública - STE, Frente Comum e FESAP - estão a ser recebidas esta tarde no Ministério das Finanças para discutir o Orçamento do Estado para 2019 (OE2019).
O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) foi a primeira estrutura a ser recebida. À saída da reunião, a presidente do STE, Helena Rodrigues, disse que o Governo avançou "vários cenários" para os aumentos da função pública, mas nenhuma proposta concreta.
Também o STE reafirmou que não abdicará de aumentos salariais em percentagem para todos os trabalhadores, lembrando que a estrutura sindical reivindica uma atualização salarial de 3%.
Lusa

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