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“Esperamos conseguir a atenção da administração dos CTT para a falta de pessoal”, disse Victor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações (SNTCT), apontando a escassez de mão-de-obra como um dos motivos para esta greve.
O sindicato espera também conseguir que o Governo considere renacionalizar os CTT, que em 05 de setembro de 2014 passaram a ser uma empresa 100% privada, “de modo a salvaguardar a qualidade dos serviços” e as condições dos trabalhadores, acrescentou Victor Narciso.
No dia 12 de junho, o SNTCT anunciou que ia convocar uma greve geral, para exigir a contratação de mais pessoas.
Em declarações à agência Lusa, Victor Narciso considerou que a situação que vivem atualmente os trabalhadores dos CTT é “muito grave” e, por isso, o sindicato decidiu avançar com a realização de uma greve geral como medida de protesto.
Entre as reivindicações, Victor Narciso destacou a contratação de pessoal, uma vez que a escassez de mão-de-obra tem como consequência a sobrecarga dos trabalhadores.
“Os trabalhadores das distribuições estão a fazer dobras (o dobro do trabalho)” e, neste momento, “muitos trabalhadores estão de baixa”, nalguns casos baixas psiquiátricas, devido ao excesso de trabalho e às pressões sofridas quando não conseguem terminar o serviço que lhes é atribuído, acrescentou aquele dirigente sindical.
O encerramento de estações de correios é também alvo de protesto por parte do SNTCT.
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
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