A NOSSA CÂMARA | parece uma pescadinha de rabo na boca. Dá a volta e vai sempre parar ao mesmo.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), disponibilizou esta quarta-feira, dia 13 de novembro de 2019, os mais recentes dados sobre o Poder de Compra de cada concelho relativo ao ano de 2017.
FIGUEIRÓ DOS VINHOS TEM O MAIS BAIXO PODER DE COMPRA DO DISTRITO DE LEIRIA
Vale a pena olhar e reparar nos dados que são apresentados.
Estamos, mesmo abaixo, dos concelhos vizinhos de Pedrogão Grande, Castanheira de Pêra, Ansião, Sertã ou Pombal e somos, o concelho da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, bem como dos 16 que constituem o distrito de Leiria com o pior Poder de Compra.
Analisado o IpC, Indicador per Capita do poder de compra (primeiro fator extraído da análise), que pretende traduzir o poder de compra manifestado quotidianamente, em termos per capita, nos diferentes municípios ou regiões, tendo por referência o valor nacional, constatamos que:
Em 2013, com um executivo PSD, o indicador per capita do poder de compra do concelho estava em 70,34 , em 2015, com a câmara PS, o poder de compra baixou para 67,24 e em 2017, dados disponibilizados hoje, o poder de compra do concelho de Figueiró dos Vinhos voltou a baixar e está agora nos 65,48.
Figueiró dos Vinhos estava num processo de recuperação que foi interrompido em 2013 como mostram os números de 2015 e 2017.
O PS trouxe empobrecimento ao Concelho e Figueiró dos Vinhos, que infelizmente, tem vindo a perder poder de compra quando comparado com o ano de 2013 de gestão PSD na Câmara Municipal.
Quem o diz é o INE. Preto no branco. Este é mais um indicador, apresentado por uma entidade independente, a juntar a outros como o último estudo que a Bloom Consulting que analisando as categorias Viver, Visitar e Negócios, Figueiró dos vinhos desceu 44 posições relativamente a 2014, o Índice de Transparência Municipal no qual a Câmara Municipal tem nota negativa e cai 59 posições, tendo mesmo obtido a pior posição de sempre ou ainda a IGF ou ao Conselho de Finanças Públicas que se referiram, ultimamente, a Figueiró dos Vinhos em termos nada abonatórios.
Tudo isto é um facto resultante de uma política de empobrecimento do concelho levada a cabo nos últimos anos pelo Partido Socialista e que não passa no teste da realidade. Não seriam precisos estudos para chegar a esta conclusão. Os Figueiroenses sentem isso todos os dias na carteira, na falta de emprego e na desertificação do concelho. Este resultado que coloca a nú, mais uma vez, a falência da gestão socialista no Município, é mau para Figueiró dos Vinhos, é mau para os Figueiroenses e vem dar razão àquilo que temos vindo a dizer ao longo dos últimos anos. Muita propaganda, muita festa, muita cosmética, muita desculpa, muita ilusão, mas maus resultados.
O Partido Social Democrata sempre afirmou que há alternativa a este estado de coisas e que é possível construir um presente e um futuro totalmente distinto daquele a que assistimos nos últimos anos. Para bem do nosso concelho. Para bem das Pessoas.
Um presente e um futuro construído com políticas credíveis direcionadas para a criação de emprego e de riqueza, capazes de estancar a desertificação humana, criar riqueza e promover a fixação dos mais jovens. Um presente e um futuro construído com ações concretas e que visem o desenvolvimento económico e o turismo, o apoio às famílias, às empresas e ao comércio local. Mas também outras que perspetivem uma intervenção mais marcante do Município na educação, na cultura, na ação social, na habitação e urbanismo, no saneamento e qualidade de Vida.
Em suma é preciso inverter esta política assente no entretenimento e nas festas que tem levado ao empobrecimento do concelho e dos Figueiroenses.
Ao mesmo tempo constata-se o aumento dos pagamentos em atraso que só no primeiro semestre deste ano passaram os 1.4 milhões de euros (Fonte Conselho de Finanças Públicas), a despesa realizada e não paga no valor de 3.711.353,00 € e a despesa comprometida por realizar, e por consequência também não paga, de 4.089.310,00 €, o que totaliza 7.800.663,00 €. (fonte Relatório do 1º Semestre de 2019 - Revisor Oficial de Contas).
O que vemos hoje é a confirmação do que temos dito e mais uma confirmação de que o executivo socialista falhou. E falhou não só nas políticas de desenvolvimento económico e social, de captação de novas empresas, na criação de emprego e no apoio aos mais vulneráveis, como falhou na sua relação com os cidadãos.
Sabemos que há Figueiroenses conformados com este estado de coisas, mas nós não. Apesar destes dados factuais, que hoje conhecemos, haverá sempre alguém que procura desvalorizar, que diga que as coisas não estão assim tão más e se apresse a vir a terreiro legitimar a maioria no poder, mas a realidade está à vista e não é rosa, nem esverdeada, mas pintada em tons cinzentos e negros.
O Partido Social Democrata e os seus eleitos na Câmara, na Assembleia e nas Juntas de Freguesia, continuarão determinados em levar por diante o mandato que lhes foi confiado pelos cidadãos do concelho, honrando os seus compromissos e assumindo com frontalidade a diferença de ser a alternativa a um poder gasto, sem ideias e que tem levado ao empobrecimento do concelho e dos Figueiroenses.
Nos últimos 29 anos o PS está à frente da Câmara Municipal há 21 anos e isso tem um preço muito alto para os Figueiroenses.
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