As dívidas às finanças impedem uma confeitaria em Santo Tirso de recorrer a apoios do Estado para pagar os salários aos trabalhadores. Segundo a Fesaht, há milhares de empresas nesta situação.
A Confeitaria Mónica de Santo Tirso, com quatro estabelecimentos e 18 trabalhadores, não vai pagar o salário de Fevereiro e de Março aos trabalhadores, denuncia Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (Fesaht/CGTP-IN).
«A empresa tem dívidas ao fisco e por isso não vai poder recorrer ao lay off», refere a estrutura sindical, acrescentando que, como em milhares de empresas a nível nacional, os trabalhadores «ficam sem qualquer protecção social» e, até ver, sem poderem contar com a actuação do Governo.
«Embora avisado, [o Governo] não teve em conta estas situações, não criou o fundo especial proposto pela Fesaht, nem tomou nenhuma outra medida de protecção directa dos trabalhadores», pode ler-se numa nota.
A Fesaht vai solicitar a intervenção urgente da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para resolver a situação destes trabalhadores, que, sem alternativas, poderão ficar meses sem rendimentos.
abrilabril
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