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O parlamento
grego aprovou este domingo a reforma fiscal e de pensões, proposta pelo governo
de Alexis Tsipras.
O pacote de
austeridade inclui novos cortes nas pensões e o aumento dos impostos. Estas
reformas são exigidas pelos credores internacionais, Fundo Monetário
Internacional (FMI) e União Europeia, em troca de nova ajuda financeira ao
país.
Na
segunda-feira, os ministros das Finanças da zona do euro (Eurogrupo) decidem se
vão ser libertadas novas verbas de ajuda para a Grécia.
Enquanto a
proposta do governo era discutida no parlamento, diante do edifício cerca de 20
mil pessoas protestaram contra os planos de cortes, numa manifestação convocada
pelos sindicatos.
“Não vamos
aceitar compromissos. Não vamos recuar. Não desitiremos enquanto não fizermos
cair estas políticas e aqueles que as implementam”, disse Grigoris Kalomiris,
da Confederação de Sindicatos do Setor Público da Grécia (ADEDY).
O executivo
grego espera com esta reformas das pensões, dos impostos diretos e indiretos,
economizar 5.400 milhões de euros por ano, para conseguir em 2018 um superavit
primário de 3,5% do produto interno bruto, como prevê o programa do terceiro
resgate.
Os ministros
das Finanças da zona euro reúnem-se extraordinariamente na segunda-feira, em
Bruxelas, para discutir o novo pacote de medidas de austeridade na Grécia,
definido no âmbito do terceiro resgate ao país. Estão na mesa as novas parcelas
do pacote de crédito acordado entre Atenas e os países da União Monetária em
julho de 2015, num total de 86 mil milhões de euros. Serão também debatidos em
Bruxelas eventuais cortes da dívida grega.
Fonte:
euronews
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