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A aplicação de
transporte privado Didi Dache, a versão chinesa do Uber, suspendeu 8.000
motoristas que usam a sua plataforma, em Shenzhen, sul da China, depois de uma
passageira ter sido assassinada por um condutor.
A medida
abarca todos os motoristas que alegadamente infringiram as regras da empresa,
uma das start-ups mais bem-sucedidas da China nesta década, segundo detalhou a
televisão estatal CCTV.
Em março, uma
inspeção da polícia de Shenzhen descobriu que 1.661 motoristas que trabalham
com cinco aplicações de transporte privado - incluindo Didi Dache e Uber -
tinham registo criminal.
Já 1.425
cometeram crimes relacionados com o consumo ou tráfico de droga, segundo
detalhou a mesma fonte, citada pela agência oficial chinesa Xinhua.
As referidas
aplicações, que trabalham sobretudo com proprietários de carros particulares,
têm sido alvo de crescente monitoramento por parte das autoridades chinesas,
indicou a CCTV.
Após mais de um
ano de atritos entre os táxis convencionais e os motoristas daquelas
aplicações, o Governo chinês anunciou que prepara reformas legais, visando
"profissionalizar" os serviços móveis.
O novo
enquadramento jurídico deve entrar em vigor em meados deste mês, informou a
imprensa estatal.
Na semana
passada, uma mulher de 24 anos foi assaltada e morta por um motorista registado
no Didi Dache.
O homem, que
entretanto foi detido pela polícia, utilizou a sua carta de condução e bilhete
de identidade para se registar na plataforma, mas utilizava uma matrícula falsa
no automóvel.
Na mesma
semana, os jornais chineses disseram que quatro adolescentes chinesas
reportaram um motorista do Didi Dache à polícia por se masturbar enquanto
conduzia.
Fonte: Lusa
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