Theresa May, a nova líder do Partido Conservador e que esta quarta-feira assume o cargo de primeira-ministra doReino Unido, tem uma tarefa árdua pela frente.
Além de ter de negociar a saída do país da União Europeia, a já apelidada de “nova Margaret Thatcher” terá de unir as fações rivais no interior dos “Tories”
“Ela está consciente da necessidade de unir o partido e creio que vai reunir uma equipa que vai fazer a coisa certa para o país. Não é um desafio fácil. Estou confiante de que é o que vamos ver nas próximas 48 horas. Claro que não se pode ter uma remodelação do executivo até que o novo primeiro-ministro seja, de facto, o primeiro-ministro”, afirma o líder da Casa dos Comuns, Chris Grayling.
David Cameron deixa a política pela porta pequena, depois de ter sido derrotado no referendo que deu a vitória ao “Brexit”.
O processo será iniciado pela nova chefe do Executivo. Do continente europeu chega um aviso da chanceler alemã…
“A tarefa da nova primeira-ministra, que vai assumir o cargo em breve, será obter clareza sobre que tipo de relacionamento a Grã-Bretanha quer construir com a União Europeia. (…) A Alemanha exporta 800.000 automóveis para a Grã-Bretanha, por ano. Isso significa que cada Estado-membro tem o mesmo objetivo. (…) Portanto, vamos conduzir as negociações em conjunto, de modo a reduzir os efeitos para todos nós”, conta Angela Merkel.
O futuro do Reino Unido depende de como vão decorrer as negociações para a saída do país da União Europeia.
Bruxelas avisou Londres que para manter o livre acesso ao mercado único, há exigências que terão de ser cumpridas, como a livre circulação de pessoas.
Fonte: euronews
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