segunda-feira, 24 de outubro de 2016

MEGA-FUSÃO ENTRE AT&T E TIME WARNER CRIA GIGANTE DOS MÉDIA


 
Daenerys Targaryen personagem interpretada por Emilia Clarke na série Game of Thrones
Mais um episódio da “Guerra dos Tronos” das telecomunicações: o gigante americano das telecomunicações AT&T chegou a acordo para comprar a Time Warner, proprietária das cadeias de televisão CNN e HBO, e dos estúdios de cinema Warner Bros., por mais de 85 mil milhões de dólares.
Fonte bancária próxima do processo disse este sábado à agência noticiosa AFP que o acordo de fusão entre as duas empresas deverá mudar totalmente o cenário dos media norte-americanos.
O montante final será de 85,4 mil milhões de dólares (mais de 78 mil milhões de euros), por um valor de 107,5 dólares por cada ação da Time Warner.
O acordo foi avançado pelo Wall Street Journal este sábado, e anunciado oficialmente pela AT&T durante a noite.
Esta fusão deverá ser examinada pelas autoridades da concorrência porque a nova entidade valerámais de 300 mil milhões de euros em bolsa, com as atividades a percorrer as telecomunicações, media, cabo e internet.
A AT&T, fornecedora de acesso a canais pagos e um dos grandes operadores de telecomunicações americanos, estava avaliada em 230,6 mil milhões de dólares na sexta-feira à noite pela bolsa de Nova Iorque, enquanto a Time Warner valia 69,9 mil milhões de dólares.
A Time Warner tem no seu catálogo filmes como as sagas do Harry Potter e da DC Comics e a série Game of Thrones, apresentando receitas anuais de perto de 30 mil milhões de dólares. A designação foi adquirida quando, em 1990, se concluiu a fusão entre a Time e a Warner Communications.
Esta é a maior fusão entre um fornecedor de acesso a canais pagos e um fornecedor de conteúdos desde a compra, em 2011, da NBC Universal pela Comcast.
Os service providers como a AT&T e a Verizon foram protagonistas (e perderam) a batalha contra a neutralidade da Internet nos EUA, que em fevereiro do ano passado acabou por evitar que os servidores de banda larga separem a velocidade e o tráfego online. No entanto, as fusões entre servidores e fornecedores de conteúdos, volta-se a especular sobre os perigos desta concentração de empresas para o tráfego igual para toda a Internet.
ZAP / Lusa

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