terça-feira, 1 de novembro de 2016

“GOVERNO COLOCOU-SE DE CÓCORAS” PERANTE NOVA ADMINISTRAÇÃO DA CAIXA


 
Mário Cruz / Lusa
Luis Marques Mendes
O Governo agiu de má fé no caso da Caixa Geral de Depósitos e “colocou-se de cócoras” perante a nova administração do banco público. É Marques Mendes quem o diz, acusando directamente António Costa de estar envolvido e de estar agora a tentar “tirar o cavalinho da chuva”.
Declarações feitas pelo Conselheiro de Estado no seu habitual espaço de comentário na SIC, no “Jornal da Noite” de domingo, onde sublinhou que “o governo não agiu de boa-fé” no âmbito da designação da nova administração da Caixa Geral de Depósitos.
“O Governo tentou esconder o regime de privilégio que criou para a CGD”, acusou Marques Mendes, relevando que agiu “sem transparência e às escondidas”.
“Pensou que ninguém descobria a marosca e agora está metido num valente imbróglio“, afiança também o comentador, que refere que António Domingues terá colocado essa espécie de “linha vermelha” como exigência para aceitar o convite de presidir à Caixa.
“O Governo colocou-se de cócoras perante um pedido que não podia nem devia ter sido aceite”, atira Marques Mendes, relevando que “as empresas do Estado têm todas elas um regime de escrutínio de transparência muito especiais”.
O ex-líder do PSD também acusa directamente António Costa, considerando que “tudo isto foi feito” porque ele “concordou”.
“António Costa tenta agora ‘tirar o cavalinho da chuva’, dando a entender que nada tem a ver com o assunto”, o que “é falso”, afirma o Conselheiro de Estado.
O comentador da SIC também refere que a sucessão de “trapalhadas no Governo” vai “minando a credibilidade” do Executivo.
“Ou é no Ministério da Educação, ou é no Ministério das Finanças por causa do Orçamento, ou é na Caixa Geral de Depósitos, são sempre trapalhadas“, constata.
E quanto ao caso em concreto das licenciaturas falsas do ex-chefe de gabinete do ministério da Educação, Nuno Félix, Marques Mendes não acredita que o lugar do ministro Tiago Brandão Rodrigues esteja em causa. “Ele não vai sair”, prevê.
ZAP
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