domingo, 18 de dezembro de 2016

ADIADAS EVACUAÇÕES EM ALEPPO APÓS INCÊNDIOS EM AUTOCARROS


 


Ghith Sy / EPA
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Este domingo, um conjunto de autocarros preparava-se para ir buscar civis e rebeldes a Aleppo quando foi alvo de ataque.
A informação foi adiantada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos e confirmada por vídeosamadores e fotografias publicadas nas redes sociais..
A mesma fonte acusa o grupo rebelde Jabhat Fateh al-Sham (conhecido anteriormente por Frente al-Nusra) de ser responsável por este ataque.
Alguns autocarros, com combatentes e familiares, já abandonaram a região, mas as retiradas de habitantes foram adiadas por falta de garantias de segurança.
“A operação foi adiada devido à falta de garantias de segurança (…) em Foua e Kafraya”, precisou o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, precisando que a suspensão deve-se ao ataque, por homens armados, aos cerca de vinte autocarros enviados para retirar os habitantes.
Yasser al-Youssef, do grupo rebelde sírio Nourredine al-Zinki, confirmou que “as evacuações estão temporariamente interrompidas”, mas os ataques “não vão ter impacto na retomada da operação noutra data”.

Rússia recusa envio de observadores para Aleppo

A Rússia está disposta a usar o seu direito de veto para bloquear no Conselho de Segurança da ONU uma proposta de resolução francesa que defende o envio de observadores para monitorizar a retirada de civis de Aleppo.
“Não podemos permitir que a proposta passe, porque é desastrosa”, afirmou à comunicação social o embaixador russo junto do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), Vitaly Churkin, citado pela agência France Presse.
O Conselho tinha prevista uma reunião à porta fechada para consultas, seguidas de uma votação das eventuais propostas.
Churkin afirmou que a Rússia, aliada da Síria, iria avançar com as suas próprias propostas de monitorização, mas declinou avançar quaisquer pormenores.
A França fez circular uma proposta de resolução na passada sexta-feira, em que afirma que o Conselho de Segurança está “alarmado” com a deterioração da crise humanitária em Aleppo e com o facto de “dezenas de milhares de habitantes sitiados” enfrentarem necessidades de ajuda e resgate.
ZAP / Lusa

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