O banco informa que está "concluído o programa de reformas antecipadas e rescisões voluntárias".
Mais de 600 trabalhadores vão sair do BPI, a maioria no âmbito do programa aberto em abril, com um custo de 106 milhões de euros, mas que trará poupanças anuais de 36 milhões de euros ao banco, segundo informação ao mercado.
"O Banco BPI informa que foi concluído o programa de reformas antecipadas e rescisões voluntárias anunciado em 27 de abril de 2017. Em resultado do programa sairão progressivamente dos quadros do banco 519 colaboradores, 292 por reforma antecipada e 227 por rescisão voluntária", referiu a instituição em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Este programa de redução de trabalhadores foi aberto pelo banco após ter passado a ser controlado pelo grupo espanhol CaixaBank no início do ano, no âmbito de uma oferta pública de aquisição (OPA).
Além destes 519 sairão mais 98 trabalhadores, que já tinham acordado a saída antes do programa mas que terão as mesmas condições.
No total, 617 trabalhadores do BPI vão sair do banco (544 este ano e 73 em 2018), num custo de 106 milhões de euros que será refletido já nas contas do primeiro semestre, que serão apresentadas na próxima terça-feira.
A saída destes trabalhadores permitirá poupanças de 36 milhões de euros por ano, segundo a estimativa que consta do comunicado ao regulador dos mercados financeiros.
"A Comissão Executiva do Banco BPI considera que foram adequadamente cumpridos os objetivos estabelecidos, não estando por isso previstos novos programas neste domínio", refere a nota ao regulador.
Fonte: Lusa
Foto: Pedro Granadeiro/Global Imagens
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