Roger Rafael Soares * | opinião
Durante o período de campanha eleitoral, a opinião publica procurou trazer ao púbico os assuntos ligados à preocupação popular, tal como: corrupção, no qual através desta tenta apontar o dedo aos governantes, acusando-os da postura passiva em não dar respostas concretas a estas mesmas preocupações. Quanto a isso, temos que admitir que os discursos apresentados, não passam de manobra e estratégia politica que tem por objetivo único, atacar e atingir àqueles que, ao longo deste tempo se esforçou com toda a energia para trazer à tona soluções concretas. É bom relembrar à aqueles que por acaso não têm a memoria que, ao longo deste tempo, o partido CNRT no governo já tem feito vários esforços através da criação de vários projetos de lei e propostas de resoluções em relação a esta matéria. Deste modo o partido CNRT precisa relembrar à opinião publica que o CNRT tem procurado combater a corrupção, tendo para o efeito proporcionado e criado mecanismos e instrumentos de combate à corrupção. É preciso relembrar à opinião publica da criação da Comissão Anticorrupção em 2009. Comissão essa que pretende dotar o Estado de polícia criminal especializada, independente, que na sua atuação se conduza apenas por critérios de legalidade e objetividade, em articulação com as autoridades competentes, como é indispensável para a sua credibilidade enquanto mecanismo de combate à corrupção.
É preciso relembrar à opinião publica da criação do um portal de transparência, “Portal de Transparência de Timor-Leste”, que permite acompanhar a execução do orçamento do estado. E da implementação do sistema free balance a fim de monitorizar Todas as despesas do Estado diariamente. É preciso relembrar à opinião publica que o Fundo Soberano de Timor é um dos Fundos Soberanos de Riqueza com melhor desempenho do mundo. E estes factos servem de resposta a todos aqueles que alegam que o CNRT interfere no processo de transparência e gestão dos dinheiros e contas públicas. É preciso relembrar à opinião publica, que de facto têm demonstrado ter uma memória muito curta, que o CNRT tem lutado pela defesa do bem comum, do interesse nacional, e, portanto, o CNRT tem tratado dos assuntos, dos problemas e desafios numa ótica de interesse nacional. Precisamos dizer ao povo que o CNRT nesta campanha e durante debate politico entre partidos tem abordado todos os assuntos numa ótica de interesse nacional e não numa ótica de interesse eleitoral.
Aquilo que o CNRT quer para estas eleições é que o povo continue do nosso lado, para juntos podermos continuar a desenvolver o país, continuar a dar benefícios ao povo. Para que os mais frágeis, os idosos, mães, crianças, veteranos, continuem a receber as suas pensões. Para que continuemos a garantir a estabilidade e a segurança, para que se continue a fortificar ainda mais o nosso Estado social na saúde e na educação, etc. Na continuação a consolidar a todo o território a infraestrutura básicas, como: estradas, aoto-estradas, pontes, portos e aeroportos, na continuação de promoção do sector privado através de criação de sistema bancário que vise financiar o nosso sector privado. Na continuação afirmar a nossa identidade perante região e o mundo, tais como adesão a ASEAN e outras organizações internacionais. Na continuação da defesa e na luta pela nossa soberania marítima, terrestre e aéreo.
Mas também temos a consciência de que há muito para se fazer, e é nessa base que o CNRT agirá e atuará perante os problemas e os desafios, pois nós não viramos a cara às necessidades, problemas e às questões de interesse nacional. O CNRT existe para servir a Nação e o Povo. O projeto político do CNRT é um projeto a pensar no futuro, a pensar na melhoria das condições do povo, na melhoria das infraestruturas, no desenvolvimento do país.
Rojer Rafael T. Soares
Ailili, Manatuto.
Também publicado em TIMOR AGORA em parceria com Página Global
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