Valor da operação não é conhecido. Com esta aquisição, o grupo, que tem a insígnia Bricomarché, passa a 3º maior no mercado francês de bricolage
O Grupo Mosqueteiros abriu um processo de “negociações exclusivas” para a compra da operação da Bricorama no mercado francês, espanhol e da sua agência de sourcing asiático. A operação, cujo valor não foi divulgado, está condicionada à autorização dos reguladores de concorrência. Empresas contam ter a venda concluída o final do último trimestre de 2017.
“A operação prevista permite que o Grupo Os Mosqueteiros associe ao Bricomarché e ao Brico Cash uma insígnia conhecida, franchisados dedicados e equipas profissionais. A Bricorama confere, também, valor de proximidade e uma rede complementar à nossa, abrindo-nos o mercado urbano. Ao lado dos dois operadores integrados, líderes de mercado, estaremos, assim, a reforçar o lugar do comércio de proximidade empresarial e independente. Estaremos, desta forma, a afirmar a posição da nossa atividade de distribuidor de Equipamento da Casa dentro do Grupo”, justificou Didier Duhaupand, presidente do Grupo Os Mosqueteiros, citado em comunicado de imprensa.
Com as 164 lojas do grupo Bricorama e as 505 lojas Bricomarché e Brico Cash, esta aproximação estratégica irá criar o 3º maior operador do mercado da bricolage em França. Os ativos em França e Espanha da Bricorama representam um volume de negócios na ordem dos 500 milhões de euros.
A Bricorama SA mantém-se na Alternext. “A Bricorama SA manterá as suas operações no Benelux sob as insígnias Gamma e Karwei (franchising com o grupo Intergamma).”A posição da família Bourrelier no capital da Bricorama SA mantém-se inalterada.
Esta operação prevê a compra da pelo grupo Os Mosqueteiros de “100% da Bricorama SAS em numerário, não incluindo o imobiliário. A transação prevista não resultará em Oferta Pública de Aquisição da Bricorama SA, cujos títulos estão cotados na Alternext”, informa nota de imprensa.
O pagamento à Bricorama será feito “integralmente em numerário na data da realização” da venda. O mesmo será um “preço provisório calculado com base nas contas de 2016”, estando previsto um “ajustamento do preço unicamente com base na dívida líquida após validação das contas de realização da operação”.
Fonte: Dinheiro Vivo
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