Imagem:
publico
|
De acordo com o 'Eurobarómetro', sobre
'A Juventude Europeia em 2016', encomendado pelo Parlamento Europeu e realizado
pela TNS, em Abril, junto de 10.294 europeus, com idades entre os 16 e 30 anos,
mais de metade dos jovens inquiridos (57%) afirmaram ter-se sentido excluídos
no seu próprio país, devido à crise, mas com grandes variações entre os
Estados-membros.
Os jovens europeus que mais se queixaram
de marginalização foram os gregos (93%), os portugueses (86%), os cipriotas
(81%) e os espanhóis (79%) -- cujos países necessitaram de assistência
financeira -, enquanto no extremo oposto da lista se encontram os jovens
alemães (27%), malteses (28%) e dinamarqueses (31%).
Quando questionados sobre se, devido à
crise, chegaram a sentir-se forçados a ir estudar ou trabalhar para outro país
da União Europeia, 41% dos jovens portugueses responderam afirmativamente, o
terceiro valor mais elevado (apenas atrás de Chipre, com 51%, e da Grécia, com
43%), e muito acima da média comunitária, de apenas 15%.
Ainda assim, uma maioria dos jovens
portugueses (61%, exatamente em linha com a média da UE) disseram não desejar
emigrar para outro Estado-membro, e apenas 12% já tiveram ou estão a ter a
experiência de estudar ou trabalhar noutro país da União, também neste caso
rigorosamente em linha com a média comunitária.
De acordo com os mais recentes dados do
Eurostat, Portugal registava em março uma taxa de desemprego jovem de 30,7%,
depois de ter chegado a superar os 40% durante 2013, em plena crise e quando o
país se encontrava sob assistência externa.
Fonte: Lusa
Nenhum comentário:
Postar um comentário