quinta-feira, 28 de julho de 2016

Matematicamente, Seleção foi a pior a vencer grande prova

Alvo de várias críticas pelo futebol praticado no Campeonato Europeu, a seleção portuguesa conseguiu, com maior ou menor dificuldade, vencer aquele que foi o primeiro troféu da sua história no escalão principal.
As tais críticas de que foi alvo levaram Nick Fredriksson, especialista em estatística que escreve para o jornal britânico The Guardian, a tentar perceber se, realmente, a ‘equipa das quinas’ foi tão fraca quanto se disse.
“Dediquei muita pesquisa a isto”, garante, escrevendo que “a Checoslováquia venceu o Campeonato Europeu de 1976 com todos os seus jogos a serem decididos no prolongamento ou nas grandes penalidades. O problema é que apenas se disputaram dois jogos, o que significa que este dificilmente seria um resultado válido”.
“Com o mínimo de cinco jogos disputados, a média mais baixa de pontos por jogo é de 1.29, por… Portugal no Euro 2016! Sim, falando em termos estatísticos, os portugueses são os menos impressionantes vencedores de uma grande competição internacional”, prossegue.
“Caso se estejam a perguntar, a média mais baixa numa Copa América foi de 1.67, pela Argentina, em 1993, e a mais baixa num Campeonato Mundial foi a de 2.00, pela Argentina, em 1978”, remata.
Ora, pese embora as contas feitas por Nick Fredriksson estejam corretas no que toca ao resultado ao final dos 90 minutos regulamentares, as partidas com Croácia (vitória no prolongamento), Polónia (vitória nas grandes penalidades) e França (novamente no prolongamento) contam, oficialmente, como triunfos, pelo que a média deveria subir, ainda que não por muito, dos 1.29 para os 1.86 pontos por jogo.
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