O presidente do Instituto Português do Sangue e
Transplantação (IPST) negou hoje que o seu pedido de demissão se deva à
orientação para a dádiva de sangue por homossexuais masculinos, alegando razões
"pessoais e familiares" para a sua saída.
PAÍS HELDER TRINDADEHÁ 54 MINSPOR LUSA
"Apresentei razões pessoais e familiares para pedir a
minha substituição no cargo, e aguardo, conforme acordado com o senhor Ministro
da Saúde, que este considere o momento oportuno para a minha
substituição", afirmou em comunicado Helder Trindade.
Com este esclarecimento, o presidente demissionário do IPST
pretende "evitar conexões abusivas e ofensivas sobre um ato" do seu
exclusivo foro pessoal.
Segundo Helder Trindade, o seu pedido de demissão
"ocorreu algum tempo antes da autorização da DGS para a dádiva de sangue por
homossexuais masculinos, pelo que nada tem a ver com essa matéria".
"Repudia-se por isso
qualquer associação entre a demissão e o referido documento da Direção Geral da
Saúde (DGS), por ser mentira e por ser, no limite, desajustado", adiantou.
Para Helder Trindade, essa nunca seria uma razão para
terminar a sua missão no IPST.
"Sou um médico que
pertence ao mapa de pessoal da instituição e, como presidente do IPST, todo o
trabalho que desenvolvi durante o meu mandato foi no sentido de pugnar pelo
melhor cumprimento da missão do IPST", adiantou.
Fonte:noticiasaominuto
Comentário:
as motivações ficam com quem a pronuncia, na certeza porém este senhor já
estava fora de prazo no cargo.
Ofendeu
clara e objectivamente muitos dirigentes associativos, por via de declarações
prestadas à RTP, quando equiparou alguns dirigentes a terroristas de sangue, sindicalistas,
etc, etc.
Congratulo-me com a sua saída de cena.
J. Carlos
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