terça-feira, 14 de abril de 2020

A gripe, a China, a Revolução Cultural e Fátima

  • Lidador
Tanto a perspectiva histórica como a análise rigorosa dos fatos favorecem uma lúcida e objetiva percepção da realidade presente e futura. Por isso, dizia o nosso grande Padre António Vieira: “Se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no passado e no futuro se vê o presente, porque o presente é futuro do passado, e o mesmo presente é o passado do futuro”.[1]
Há cerca de três décadas, ruiu o muro de Berlim [foto] e desmoronou-se, com estrondo e vergonha, o mundo soviético, ponta de lança do imperialismo comunista, o qual propugnava a implantação de Estados totalitários no mundo inteiro, os quais, por sua vez, haveriam de conduzir a humanidade a uma “igualdade” absoluta entre todos os homens e a uma radical “liberdade”. O igualitarismo radical e anárquico era a sua meta última. Não se pense, porém, que tal meta foi, depois disso, abandonada. A queda do muro não foi, ao contrário do que muitos disseram, o canto de cisne do comunismo. Persistiram sob o mesmo jugo totalitário a Coreia do Norte, o Vietnã, Cuba, a China Maoista, a Venezuela e muitos outros países, sobretudo na África…
Vinte anos antes da queda do comunismo soviético, já fora anunciada, para quem quisesse ver, uma das metamorfoses que deveria sofrer o coletivismo. Foi em Paris que se deu este anúncio, em Maio de 68. A Revolução Cultural então propugnada visava transformar radicalmente as mentalidades, constituindo um novo capítulo da guerra psicológica revolucionária. Tratava-se de uma guerra de conquista psicológica total, visando o homem na sua integridade.
Uma das modalidades dessa guerra psicológica pós-Sorbonne, que numerosos autores socialistas[2] e comunistas passaram a reconhecer como indispensável para escapar ao pântano em que se afundara o comunismo, que acabara por revelar toda a sua hedionda fisionomia sanguinária, entre “gulags”, deportações em massa, genocídios e campos de trabalhos forçados, seria uma silenciosa e sorrateira transformação operada agora na vida quotidiana dos países “capitalistas”; nos seus costumes, mentalidades, modos de ser, de sentir, de viver… Tal transformação prepararia, então, as mudanças socioeconômicas destinadas a submeter totalmente as consciências ao todo-poderoso Estado totalitário.
Esta fase revolucionária, então desencadeada, é, na verdade, uma subtil guerra psicológica e tendencial que pretende tornar possível a tão almejada utopia igualitária e libertária. Sem estas mudanças, as vitórias revolucionárias no campo político-ideológico tornar-se-iam necessariamente efêmeras, pois a reações inevitavelmente suscitadas pela implantação do totalitarismo coletivista serão sempre um empecilho para o avanço do projeto.[3]
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Ora, aconteceu precisamente que, ao longo dos últimos trinta anos, se difundiu pelo mundo um grande movimento de resistência à dita agenda única, que se tornara a principal promotora do aborto, da eutanásia, da união e adoção homossexual, da ideologia de gênero, do ecologismo, do animalismo, etc.. Países com grande importância na geopolítica mundial viram a sua opinião pública despertar da letargia em que caíra e eleger políticos que se apresentavam, de algum modo, como opositores da dita agenda. Nesse sentido, pode-se afirmar que a revolução perdeu terreno.
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Enquanto tudo isto acontecia, o gigante chinês, alentado pelas faraônicas concessões ocidentais, a partir da visita de Nixon à China, em 1972[4], pelos suicidas acordos de Xangai,[5] e por uma parcial liberalização interna da iniciativa privada — sob a forma de verdadeiro “capitalismo selvagem” — e sem nada abandonar do seu comunismo totalitário e ferreamente despótico, começou a tomar posição claramente dominante no panorama internacional,[6] com o objetivo — nas palavras de Xi Jinping —, de “recuperar todo o poder da China imperial». As nações ocidentais «estúpidas e decadentes” passaram a colaborar entusiasticamente para fortalecer ao máximo a potência amarela.[7] Esta, de seu lado, dedicou-se, entretanto, a incrementar o seu potencial bélico, sempre servido pelo portentoso aparato de um partido com os seus alegados 90 milhões de membros, e avançou em todo o mundo para a aquisição de incontáveis bancos, empresas, sociedades comerciais, tecnologia de ponta, matérias-primas e bens de toda a espécie. Começaram a instalar bases militares, no estratégico porto de Djibuti (Mar Vermelho), no sul da Argentina, no norte do Afeganistão, em numerosas ilhas e atóis do Índico e do Pacífico, além de diversos pontos da chamada “Rota da Seda”. Também passaram a controlar pontos estratégicos do planeta, em troca de infra-estruturas que os países necessitavam, mas não conseguiam pagar. É o caso do porto mais importante do Sri Lanka, da linha de caminho-de-ferro de Benguela, em Angola, de diversas obras em Moçambique, do porto do Pireu na Grécia ou do aeroporto de Toulouse, em França. Dez por cento dos portos europeus passaram, deste modo, para controle chinês.
Um povo disciplinado ferreamente pela estatolatria, e acolhido benevolamente pela OMC, despejou pelo mundo inteiro os seus produtos — muitíssimos deles contrafeitos e a preços irrecusáveis — assim competindo de forma arrasadora na economia de mercado. Competição muitas vezes desleal, dado o baixíssimo custo da sua mão-de-obra, que não se vê como qualificar senão como “escrava”.
Assim, pois, o mínimo que se poderia esperar de tal potência — dotada agora de um incrível poderio militar — é que procurasse a expansão da sua influência e da sua ideologia numa colossal manobra geopolítica.
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Em Sevilha, a Ponte de Triana totalmente abarrotada numa das procissões de Semana Santa de 2019. Na imagem inferior, foto do mesmo lugar no recente Domingo de Ramos.
Ora, precisamente neste ano de 2020, encontramos de súbito, como num imprevisto passe de mágica, o modus vivendi chinês implantado em quase todo o Ocidente. Com efeito, desde que se disseminou a nova e perigosa gripe que teve origem naquele país, as populações viram-se, de repente, confinadas em casa, sem liberdade de ir e vir, e numa total dependência da vontade do Estado. As próprias igrejas foram fechadas e os fiéis privados dos sacramentos, até mesmo os moribundos. Justamente durante a Quaresma, a Semana Santa e a Páscoa, cujas cerimônias litúrgicas foram banidas das igrejas…[8]
Tal como na China, as liberdades em geral tornaram-se absolutamente restritas e controladas pelo poder central. Esta crise, empolada ad nauseam pelos media,[9] desencadeará inevitavelmente uma gravíssima crise econômica em todo o Ocidente, já confirmada pelos mais abalizados economistas, que levará os povos ocidentais a dependerem ainda mais dos respectivos Estados, e, sobretudo, de uma China, súbita e surpreendentemente curada da gripe, e que aparece, de repente, a controlar toda a economia global de um mundo sem fronteiras.
Curiosamente, em todo o mundo ocidental, os partidos da esquerda, de centro-esquerda e ecologistas parecem perceber que tudo isto leva justamente aonde eles queriam. O Courrier internacional, corifeu da esquerda internacional, suplemento do Le Monde, que em Portugal é uma revista mensal, tem afirmado reiteradamente, que só o pânico poderá alterar a forma de viver dos consumistas.[10] Numa das suas capas chegou a perguntar solenemente se não terá chegado o momento de impor ao mundo a agenda climática.
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, com Xi Jinping
O securitarismo hodierno pretende a todo o custo ver na OMS um oráculo da verdade. O seu diretor-geral declarou, há algumas semanas, que a presente gripe constituía uma pandemia. As tubas da mídia continuam a dar repetido eco às suas palavras de tons apocalípticos. Convém não esquecer, contudo, que este senhor é um marxista militante, que foi ministro da saúde da Etiópia, envolvido em diversas controvérsias no seu país, como a de ter encoberto epidemias de cólera e de estar acusado de graves escândalos de corrupção fiscal. Outro pormenor inquietante: o governo comunista chinês não deixou de manifestar especial regozijo quando da sua nomeação como diretor-geral da OMS.
Por outro lado, convém não deixar de sublinhar que a Covid 19, embora provoque elevada mortalidade, não se aproxima, nem de longe, dos números de outras epidemias, como foi o caso da tuberculose e da gripe espanhola ou pneumônica. Esta matou 50 milhões de pessoas e infectou mais de um terço da população mundial, nos anos de 1918 e 1919,[11] causando mais mortes do que a 1ª Guerra Mundial. Por sua vez, a gripe H1N1 matou entre 200 e 400 mil pessoas segundo diversas estimativas, só no ano de 2009.[12] Na última década, houve um aumento dramático do número de variantes graves do vírus influenza, que entra na população humana a partir de reservatórios animais.
Convém referir ainda que a gripe do Covid-19 atinge de modo especialmente letal ou perigoso aqueles que já estão fragilizados por diversos outros motivos e, embora ainda não exista uma vacina, a esmagadora maioria dos infectados — mais de 80% [13] — recupera-se naturalmente pela reação dos seus próprios anticorpos, ou por medicamentos já disponíveis para doenças afins, mas altamente eficazes contra o coronavírus.[14]
No entanto, o diktat da imprensa e de muitos governantes, contrariando a opinião de abalizados cientistas, é de que se torna indispensável impor uma drástica quarentena, confinamento em casa e cordões sanitários em torno das cidades, obrigando ao encerramento da maior parte das empresas. Tal paralisação, que muitos especialistas qualificam como contraproducente do ponto de vista epidemiológico,[15] produzirá inevitavelmente consequências econômicas catastróficas, com as suas sequelas de desemprego, fome, desordens sociais e até guerras. Ao mesmo tempo, de cá e de lá, vão surgindo melífluas vozes de sereia a anunciar o advento de uma radical mudança de paradigma social e econômico no mundo inteiro, rumo a uma sociedade claramente miserabilista. Outros vão dizendo que o mundo jamais será o mesmo e que teremos de alterar radicalmente, nesse mesmo sentido, os nossos hábitos.
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Neste ponto, seria oportuno regressarmos a uma perspectiva histórica, olhando para o início do século XX, quando outra gripe, chamada espanhola ou pneumônica, de fato causou uma verdadeira hecatombe. Duas das suas vítimas foram precisamente os pequeninos pastores a quem Nossa Senhora aparecera: Francisco e Jacinta Marto.
Num lugar perdido da Serra d’Aire, um acontecimento histórico acabara de colocar Portugal novamente no centro da História, no ano de 1917. Foram as aparições de Nossa Senhora em Fátima, exatamente quando rebentava na Rússia a revolução bolchevique. O milagre do Sol, as previsões sobre as guerras mundiais, sobre a expansão dos erros do comunismo e futura conversão da Rússia marcaram uma impressionante manifestação da misericórdia divina. A Mãe de Deus viera pedir uma verdadeira conversão dos povos, num grande movimento de oração e penitência, que afastasse para longe as calamidades da guerra, das revoluções e da fome, — embora se dirigisse a três crianças de um lugarejo perdido, que nem sequer sabiam o que a palavra Rússia significava.
Sempre foi doutrina da Igreja que a peste, a fome e a guerra[16] (Jer 29, 17) são castigos de Deus, provocados pela infidelidade dos homens ao seu Criador. “As guerras não são senão castigos pelos pecados dos homens” dizia a pequena Jacinta, hoje elevada às honras dos altares.
Esta é outra chave para analisar os acontecimentos dos nossos dias: a chave sobrenatural. O grande ausente das tubas da mídia, das considerações da maioria dos governantes, e até, infelizmente, dos próprios homens da Igreja, é Deus nosso Senhor. O homem moderno, cada vez mais descrente, despreza qualquer consideração que ultrapasse a linha do puramente horizontal, natural, prosaico e terreno. As análises dos números, referentes à saúde pública, à economia, à geopolítica, à educação, etc., omitem como despiciendas quaisquer referências ao Criador dos Céus e da Terra.
As Igrejas foram fechadas. Os sacramentos quase completamente negados, até mesmo aos infelizes moribundos, o Santo Sacrifício da Missa, com a presença real de Deus em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, é recusado aos fiéis, que parecem ter voltado aos tempos das catacumbas.[17]
Seja como for, a vitória sobre os erros que a Rússia espalhou pelo mundo, anunciada em Fátima pela Mãe de Deus, virá. O triunfo do Imaculado Coração de Maria é certíssimo!
Porém, tal não significa que antes de isso acontecer a Humanidade não tenha de ser purificada através de tremendas provações. A peste, que talvez produza a fome e quiçá a guerra, sempre foi, repito, considerada pela doutrina tradicional da Igreja como castigo merecido pelos pecados dos homens.
“Por fim o meu Imaculado Coração triunfará!” Esta foi a grande promessa de Nossa Senhora em Fátima.
Este triunfo virá após um castigo, que se tornou merecido pela apostasia generalizada, tanto dos governantes, temporais e espirituais, como dos povos que aceitaram sem indignação, viver num mundo em que a Lei de Deus é conculcada por uma legislação que permite a eliminação diária de incontáveis criaturas inocentes através do crime do aborto — mais do que as vítimas do coronavírus! (Por ano, realizam-se só em Portugal cerca de 15.000 abortos!!!); legislação que também escancarou as portas ao divórcio, à eutanásia, ao chamado casamento homossexual e às piores perversões, desde a pornografia e a profanação da inocência das crianças, até às práticas mais contrárias aos direitos de Deus e aos princípios da Civilização Cristã.

[1] “Citações e Pensamentos de Padre António Vieira” (2ª edição), 650 Citações, 170 Textos, 256 Páginas, Casa das Letras, Lisboa 2010.
[2]Entre eles destacaram-se autores franceses, como Alain Touraine, Pierre Fougueirollas, Pierre Rosanvallon, Laurent Joffrin, o austríaco-francês André Gorz e o teórico socialista espanhol Ignacio Sotelo.
[3]Diz, neste sentido, o socialista francês Pierre Fougueirollas: «Os jovens aspiram a novas relações interpessoais entre pais e filhos, entre professores e alunos, enfim, entre os próprios jovens, a partir de uma sexualidade expansiva.A revolução psicosexual que se gera actualmete na juventude, constitui uma força decisiva para alcançar a revolução total» (Marx, Freud e a Revolução total,pp. 336-367). Por sua vez, Marcuse diz: «Podemos falar indiscutivelmente de revolução cultural, posto que o protesto se dirige contra todo o stablishment cultural, incluindo a moral da sociedade existente (A sociedade carnívora).
[4]Comentando o “calamitoso” acordo de Xangai, para promover a “colaboração” em matérias como a ciência, a tecnologia, a cultura, o desporto e o jornalismo, dizia em 1972, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira: «dada a candura liberal dos norte-americanos e a astúcia comunista dos chineses, tal tratado dará um resultado altamente conveniente para os comunistas. Estes entrarão em tais relações com o único objectivo de aproveitar todas as ocasiões para fazer aceitar a sua ideologia pela outra parte (…). Noutros termos, as relações sino-americanas irão desenvolver-se numa base da qual os chinos saberão tirar partido, e os americanos não».
E concluía o saudoso pensador brasileiro: «Yalta foi uma calamidade maior do que Munique. Foi Munique multiplicada por Munique. A Declaração de Xangai, é uma Yalta multiplicada por Yalta.— Onde nos levará ela?» (Folha de S. Paulo, 12 de Março de 1972).
[5]Na capital amarela, Nixon encontrou uma camarilha política ambiciosa e decidida a levar a cabo de forma inexorável a expansão do comunismo, conhecendo todas as fraquezas do parceiro americano e disposto a explorá-las a fundo, trocando concessões palpáveis por promessas vagas. Foi muito semelhante o que aconteceu nos acordos de Munique de 1939. A França e a Inglaterra, fizeram ao eixo Roma-Berlim as maiores concessões. Em troca, pediam a Hitler vagas promessas de paz. Assinado o tratado, Chamberlain e Daladier receberam nas respectivas capitais, ovações apoteóticas de populações que só pensavam em gozar pacatamente a vidinha quotidiana. Churchill exclamou, então, com perspicácia: “Tínheis a escolher entre a vergonha e a guerra: preferistes a vergonha e tereis a guerra”.
[6]Entretanto, milhões de católicos chineses, que resistiram heroicamente ao regime comunista, continuam a ser ferreamente perseguidos. Em 2014, por exemplo, uma campanha contra alegados edifícios “ilegais” na província de Zhejiang levou à demolição de mais de duas mil construções cristãs e de 600 cruzes.
[7]«Para vencer, necessitaremos de um elemento de surpresa. A burguesia deverá ser adormecida. Começaremos por lançar o mais espectacular movimento de paz que jamais tenha existido. Haverá proposições electrizantes e concessões extraordinárias. Os países capitalistas, estúpidos e decadentes, cooperarão com alegria para a sua própria destruição. Precipitar-se-ão sobre a nova oportunidade de amizade. No mesmo instante em que baixem a sua guarda, esmagá-los-emos com o nosso punho fechado». (Dimitri Z. Manuilsky, conferência pronunciada em 1931, na Escola Lenine de Guerra Política, apud Jean Ousset. “El marxismo leninismo”. Editorial Iction, Buenos Aires, 2a. ed., 1963 p. 113 – Manuilsky foi eleito presidente do Conselho de Segurança da ONU em 1949).
[8]Devemos dizer que há, pelo menos, uma muito honrosa excepção: o episcopado da Polónia decidiu não fechar as igrejas e, pelo contrário, multiplicar as Missas, a fim de criar espaços entre os fiéis durante as celebrações. A Sagrada Comunhão continuou a ser dada, como sempre, de joelhos e na boca. A Polónia é um dos países onde o número de infectados é mais reduzido…
[9]The Daily Telegraph, de 23/03/20, noticia que em Itália seestão a contabilizar como vítimas do Covid-19 pessoas que morrem por outras causas, e transcreve, nesse sentido, as declarações de um cientista italiano, o Prof. Walter Ricciardi, assessor do Ministério da Saúde, nas quais admite que 88% dessaspessoas já tinham problemas graves que conduziriam à morte.
[10] “Courrier internacional”, Lisboa, Julho 2019, nº 281, «Chegou a hora de entrar em pânico»; «O medo pode ser a nossa salvação»; «Só o medo pode mudar os hábitos altamente carbonizados do mundo capitalista».
[11]US National Library of Medicine (Relatório de Kirsty R. Short, Katherine Kerdsierska, Carolien van de Sandt, professores de microbiologia e imunologia da Universidade de Melbourne e Queensland, Austrália, publicado online em 8 de Outubro de 2018).
[12]O vírus “H5N1”, assim como o “H1N1”, o “H2N2”, o “H3N2”, o “H3N8”, o “H7N2”, o “H9N2” e outras 190 codificações de variações genéticas do vírus da “Influenza A”, conhecido também como “vírus da gripe das aves”, ou simplesmente, “vírus da gripe”, é muito mais letal do que o coronavírus, matando no mundo cerca de 5.000 pessoas por dia. Para confirmar estes dados, basta consultar as estatísticas da própria OMS.
[13] Dados oficiais da OMS divulgados a 17/02/2020.
[14]O médico e microbiologista francês Didier Raoult, director do serviço de infectologia do Hospital de Marselha, tornou-se mundialmente conhecido nos últimos dias por dar a conhecer o único tratamento que realmente provou ser eficaz contra o virus chinês causador da Covid-19.O Dr. Raoult estuda há 13 anos os efeitos da cloroquina(mais precisamente, um dos seus derivados, a hidroxicloroquina)como antiviral (associado com o único antibiótico que funciona sobre os virus, a azitromicina). «São moléculas antigas, sem problemas de maior de toxicidade, e imediatamente disponíveis»,é o que afirma esteconceituado professor da Universidade de Marselha, que é o cientista com mais estudos e experiências produzidas sobre doenças virais no mundo. Surpreendentemente – ou não!? – enfrentauma tentativa de ridicularização e uma espantosa campanha de silêncio por parte da grande imprensa internacional (Ver: “Le Parisien”, de 27 de Março de 2020).
ABIM
[15]Expresso, 19/03/20.
[16]«Eis o que diz o Senhor dos exércitos: Vou enviar contra eles a espada, a fome e a peste, e tratá-los-ei como figos deteriorados, tão maus que não se podem mais comer.Irei persegui-los com a espada, a fome e a peste, e deles farei objeto de horror ante todos os reinos da terra (…) porque não escutaram as minhas palavras – oráculo do Senhor – quando, sem cessar, lhes enviava os profetas, meus servos, aos quais também não ouviram – oráculo do Senhor». Jeremias, 29, 17-19.
[17]«Ao concentrarem-se exclusivamente em todas as medidas de protecção higiénica (os bispos que fecharam as suas igrejas) perderam uma visão sobrenatural e abandonaram a primazia do bem eterno das almas» afirmou o Bispo D. Athanasius Schneider, em 31 de Março de 2020.

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