A
2ª edição do Festival de Jazz da Marinha Grande realiza-se na Casa
da Cultura Teatro Stephens e no Auditório José Vareda do Sport
Operário Marinhense, de 11 a 26 de novembro.
A
organização é da Câmara Municipal da Marinha Grande com o apoio
do Sport Operário Marinhense com o objetivo de divulgar este estilo
musical. A direção artística está a cargo do saxofonista César
Cardoso.
César Cardoso nasceu em 1982 em Leiria e aos 7
anos iniciou os estudos musicais. Frequentou a classe de saxofone
clássico no Orfeão de Leiria onde concluiu o 8º grau. Passou
pela Escola de Jazz do Hot Clube de Portugal entre 2004 e 2008. Em
maio de 2008 foi escolhido para representar Portugal na European
Colours Jazz Orchestra em Itália.
Em 2010 gravou o seu
próprio disco “HALF STEP” em quinteto com os músicos Bruno
Santos, Filipe Melo, Demian Cabaud e Bruno Pedroso. Em 2015 gravou o
segundo disco de originais chamado “Bottom Shelf” em quarteto com
Bruno Santos, Demian Cabaud e André Sousa Machado.
É
membro do grupo Desbundixie Dixie Band, da Big Band do Hot Clube de
Portugal, diretor artístico e mentor da Orquestra Jazz de Leiria e
lidera o seu próprio quarteto. Já tocou com grandes nomes do Jazz
nacional e internacional. É licenciado pela Escola Superior de
Música de Lisboa, no curso superior de Jazz e é atualmente
professor de saxofone, teoria, combo e big band na Escola de Jazz
Luiz Villas-Boas – Hot Clube de Portugal.
A
programação do 2º Festival de Jazz é o seguinte:
Dia
11 de novembro . sexta-feira . 21h30
Auditório do Sport
Operário Marinhense
MIGUEL AMADO GROUP . “THE LONG
REST”
“The Long Rest” é o quarto disco em nome próprio
do baixista, contrabaixista e compositor Miguel Amado, depois de
“Mensagens de Fumo” (2004), “This is Home” (2010) e Story to
be Told” (2013). É um disco onde conta com a participação de
companheiros habituais como Vicky (bateria), e Ruben Alves (piano). O
quinteto base é completado por Desidério Lázaro (saxofones) e
Ricardo Pinheiro (guitarra).
Dentro da área do jazz e
música improvisada Miguel Amado já colaborou, em palco ou em
estúdio em projetos como, Kolme, Spill, Ficções, Underpressure,
Septeto do Hot Clube, LUME, Brutus, entre outros.
Em
outras áreas musicais as suas colaborações incluem nomes como
Fausto, João Gil, Janita Salomé, André Sardet, Lúcia Moniz ou
Nuno Guerreiro, entre muitos outros.
Desenvolve também
atividade como docente. Leccionou na escola de Jazz do Hot Clube de
Portugal, na licenciatura de Jazz da Universidade Lusíada, no
mestrado em Jazz da Universidade de Aveiro. Presentemente é
professor na escola de música Musicentro.
Ficha
Artística:
Baixo e Composição – Miguel Amado
Saxofones
– Desidério Lázaro
Guitarra – Ricardo Pinheiro
Piano
– Ruben Alves
Bateria – Carlos Miguel
Duração: 1h30
sem intervalo
M/6
Preço: 8€
12 de
novembro . sábado . Das 11h00 às 13h00 e das 15h00 às
17h00
Auditório José Vareda - Sport Operário
Marinhense
WORKSHOP DE INICIAÇÃO AO JAZZ com BRUNO
SANTOS
Bruno Santos é diretor pedagógico da escola do Hot
Clube de Portugal. Inicia os seus estudos musicais aos 17 anos, ainda
residente no Conservatório do Funchal. Dois anos depois frequenta o
Conservatório de Faro. Ingressa na Escola Luiz Villas Boas (Hot
Clube) em Fevereiro de 1998. Paralelamente participa em vários
workshop de jazz, destacando-se os orientados por: Gregory Tardy e
Phil Markowitz.
Em 1999 representa o Hot Clube no
IASJ Meeting orientado por Dave Liebman. Em 2000 começa a lecionar
no Hot Clube, em 2001 na Escola de Jazz do Barreiro e no curso de
jazz do Conservatório da Madeira. Em 2004 leciona no curso de jazz
do Orfeão de Leiria. Em 2009 assume a coordenação pedagógica da
escola Luiz Villas Boas.
Realiza paralelamente
várias acções de formação por todo o país (S. Miguel, Coimbra,
Lisboa, Montemor-o-Novo, Braga, Faro). Participa em vários
projectos: Trio angular (como líder), 7to HCP (composição e
arranjos), Big Band HCP, Laurent Filipe “Ode to Chet”, Paula
Oliveira “Fado Roubado”, Joana Machado “A casa do Óscar”.
Tocou com Bernardo Moreira, João Moreira, Filipe Melo, Pedro
Moreira, Paula Oliveira, Rodrigo Gonçalves, Claus Nymark, André
Sousa Machado, Bruno Pedroso, Nelson Cascais, Mário Laginha,
Bernardo Sassetti, Maria João, Marta Hugon, Joana Machado, Chris
Cheek, Perico Sambeat, Julien Arguelles, Donald Harrison, Jorge Reis,
Alexandre Frazão, Laurent Filipe, Carlos Martins, Jesse Davis, Peter
Bernstein e Paulinho Braga.
Lecciona presentemente no curso de
jazz da Escola Superior de Música de Lisboa.
Todas as
idades
Preço: gratuito (inscrição prévia)
12 sábado 21h30
Casa
da Cultura Teatro Stephens
SEPTETO DO HOT CLUBE DE PORTUGAL
O
Septeto do Hot Clube de Portugal foi criado em 2001 e é composto por
músicos de créditos firmados no panorama do Jazz português. Este
grupo pretende ir ao encontro de um dos objetivos do Hot Clube, tal
como foi idealizado pelo seu fundador: a divulgação do Jazz. O 7to
HCP atuou já um pouco por todo o país: Angra Jazz, Fozjazz, Hot
Clube, Teatro Municipal da Madeira, Luanda, Festival Jazz Valado,
Festival Jazz Lagos, entre outros.
Entre 2008 e 2012,
apresentou um repertório original de Bruno Santos (também diretor
musical do Septeto). Este repertório foi editado em disco em outubro
de 2009.
Em 2012 e 2013 teve como diretor musical Gonçalo
Marques, apresentando repertório original do trompetista. O
guitarrista Bruno Santos voltou a assumir a direção musical do
grupo e apresentou repertório original em estreia no Hot Clube em
fevereiro de 2015, e que deu origem ao disco “Septeto do HCP Vol.
II” gravado e editado em setembro de 2015.
Ficha
Artística:
Composição e Direção Artística – Bruno
Santos
Saxofone Tenor – Pedro Moreira
Trompete – João
Moreira
Voz - Joana Machado
Guitarra - Bruno Santos
Saxofone Alto - Ricardo Toscano
Contrabaixo -
Romeu Tristão
Bateria - João Pereira
Duração:
1h30 sem intervalo
M/3
Preço: 8€
25 de
novembro . sexta-feira . 21h30
Auditório José Vareda - Sport
Operário Marinhense
DANIEL BERNARDES TRIO
Em 2013 Daniel
Bernardes lança “Nascem da Terra”, que o estabelece como uma das
principais figuras da nova geração de músicos de jazz portugueses.
Disco muito bem recebido pela crítica e pelo público em geral,
sendo tocado nas principais salas portuguesas e integrando a edição
desse ano da Festa do Jazz do Teatro S. Luiz em Lisboa.
Este
concerto marca o início de um novo ciclo para Bernardes, onde pôde
ser ouvida, em estreia absoluta, música escrita desde o lançamento
de “Nascem da Terra”. Na sequência da estética evidenciada no
álbum, marcada pelo cruzamento da espontaneidade do jazz e o lirismo
da música de tradição europeia, o novo trabalho revela uma
utilização mais alargada do silêncio como elemento catalisador do
gesto musical.
O novo trabalho marca também o
início de um ciclo em homenagem ao realizador polaco Krzysztof
Kieślowski. A ideia para este ciclo é inspirada na série
“Dekalog”, onde Kieślowski se debruça sobre a temática dos Dez
Mandamentos, dedicando um filme a cada um destes. Inspirado por esta
ideia, Bernardes explora neste seu ciclo a ideia de motivo
recorrente, uma frase musical curta, aparentemente desligada da
narrativa musical, e que se mantém de peça para peça.
Os
músicos escolhidos para este novo trabalho - Joel Silva e Carlos
Barretto - dispensam apresentações, duas referências absolutas do
jazz em Portugal, e que curiosamente se cruzaram há mais de dez anos
no Orfeão de Leiria. Joel Silva é um baterista estabelecido, com
uma criatividade infinita e também ele compositor com o seu disco de
estreia “Geyser”. Colabora desde há muito com Bernardes o que
fomentou entre os dois uma empatia enorme que se vê e se ouve nos
concertos ao vivo.
Carlos Barretto é um dos
melhores e mais versáteis contrabaixistas do mundo. A sua
discografia é incontornável na história do jazz europeu. A sua
criatividade musical aliada a um domínio absoluto do contrabaixo e
um som inconfundível, tornaram inevitável para Bernardes a
colaboração neste novo trabalho.
Ficha
Artística:
Piano – Daniel Bernardes
Contrabaixo –
Carlos Barretto
Bateria - Joel Silva
Duração: 1h15
s/ intervalo
M/6
Preço: 8€
26 de
novembro . sábado . 21h30
Casa da Cultura Teatro
Stephens
CARLOS BICA . “AZUL”
“Entre os vários
projetos musicais que Carlos Bica lidera, e para lá das suas
participações em outras áreas como o teatro, a dança e o cinema,
o seu trio “Azul“ com o guitarrista Frank Möbus e o baterista
Jim Black tornou-se a imagem de marca do contrabaixista e compositor.
Foi com estes dois músicos, que fazem hoje parte integrante da
personalidade musical do projeto, que Bica inaugurou a sua
discografia pessoal, em 1996. O álbum chamou-se Azul e o grupo
também.
Vinte anos passados desde a edição de “Azul”,
o primeiro disco do trio de Carlos Bica com Frank Möbus e Jim Black,
eis que o trio está de regresso, em disco e no palco. Com a solidez
de projeto que o tempo transcorrido foi urdindo, mas também com a
frescura decorrente de todos os três músicos quererem ir mais
longe, não se repetindo nem se contentando com o que já fizeram –
e foi, como se pode imaginar, muito. Com os Azul de 2016 reconhecemos
a identidade da escrita de Bica e do som construído por estes três
mestres do jazz do século XXI, mas descobrimos algo mais, entre o
que estava já anunciado nos álbuns anteriores e o que não
esperávamos de todo…
Vinte anos depois, aí estão
os Azul de Carlos Bica, melhores do que nunca.”
Rui Eduardo
Paes (2016)
Ficha Artística:
Guitarra - Frank
Mobbus
Contrabaixo - Carlos Bica
Bateria - Jim
Black
Duração: 1h15 s/ intervalo
M/6
Preço:
8€
Bilheteira: Teatro Stephens, de terça-feira
a domingo, das 10h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00, nos dias de
espetáculos das 18h00 às 22h00. Nos dias 11 e 25 serão vendidos
bilhetes também no Auditório do Sport Operário Marinhense das
20h30 até à hora do espetáculo
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