sexta-feira, 7 de abril de 2017

Troço dos Passadiços do Paiva destruído pelas chamas abre quinta-feira

O troço de 700 metros dos Passadiços do Paiva que, em agosto de 2016, foi destruído num incêndio florestal reabre, totalmente reabilitado, na próxima quinta-feira ao público.Resultado de imagem para Troço dos Passadiços do Paiva destruído pelas chamas abre quinta-feira
"Ninguém se vai lembrar do incêndio", declarou à Lusa o presidente da Câmara de Arouca, José Artur Neves. "A Natureza é maravilhosa e o troço que ardeu está agora totalmente rejuvenescido, porque a paisagem em volta já recuperou e está a reflorescer", realçou.
O troço a reabrir é o que parte da Praia do Areinho em direção à do Vau e abrange a "escadaria monumental" que o autarca aponta como a zona de maior declive técnico em todo o percurso pedonal de oito quilómetros ao longo das escarpas do rio Paiva, em direção ao lugar de Espiunca.
Embora o incêndio tenha destruído apenas 700 metros dessa estrutura em madeira, a circulação ficou interdita num troço de quatro quilómetros por não haver outro ponto de entrada mais próximo na encosta do rio, que é íngreme e à qual praticamente só se pode aceder por escalada.
O custo da reposição do trajeto destruído pelas chamas foi suportado pela seguradora do passadiço, sendo que a autarquia financiou apenas a franquia estipulada na apólice, "na ordem dos 20 mil euros".
Desde agosto de 2016, a metade do passadiço disponível ao público vinha recebendo "500 a 600 visitantes por dia". A partir de quinta-feira, José Artur Neves espera que a afluência diária volte a ser mais próxima das duas mil pessoas, que é o limite permitido pelo sistema online de reserva e pagamento de entradas.
"Há sempre hipótese de se comprar bilhete mesmo em Arouca (na Loja Interativa de Turismo ou no bar da Praia do Areinho), mas, uma vez atingido o limite das duas mil pessoas, só mesmo os operadores locais de hotelaria e restauração é que podem, eventualmente, conceder mais algum acesso ao passadiço", alertou o presidente da Câmara.
Quanto à nova ponte suspensa prometida para o passadiço, o autarca referiu que a sua construção foi adiada "mais para o final do ano", já que o processo foi atrasado devido às exigências técnicas da obra.
"Dada a complexidade da empreitada, decidimos fazer um concurso para qualificação prévia dos concorrentes", revelou José Artur Neves. "Para a lista foram selecionadas apenas duas empresas, ambas nacionais e muito qualificadas, e agora elas têm que apresentar o seu preço para o projeto, o que deve acontecer no final de abril", concluiu o autarca.
Fonte: Lusa

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