Jaime ramos reuniu com o Professor Doutor Linhares Furtado e com a Doutora Emília Cabral da Orquestra Clássica do Centro.
Para o candidato da coligação Mais Coimbra é evidente a falta de empenhamento politico da Câmara Municipal na valorização da Orquestra Clássica do Centro.
A autarquia apoia financeiramente a Orquestra, mantendo-a dependente e refém da Câmara, mas não a ajuda politicamente a ser sustentável e independente da subsidiaçao da Praça 8 de Maio.
Jaime Ramos considera que o Governo tem o dever de atribuir o estatuto de Orquestra Regional à Orquestra Clássica do Centro. Não se compreende que a Orquestra Clássica do Centro, instalada em Coimbra, não tenha estatuto de Orquestra Regional como foi atribuído à Orquestra de Amarante, Aveiro e Algarve. O candidato Mais Coimbra afirmou ainda na reunião que esta tendência da câmara de permitir que as instituições de Coimbra permaneçam na segunda divisão tem de acabar. A Orquestra Clássica do Centro deve exigir ao Governo, através do Ministério da Cultura, o estatuto de Orquestra Regional e a Camara Municipal de Coimbra tem de estar na primeira linha a apoiar esta reivindicação.
Quando olhamos à volta vemos que o Governo tem apoiado as outras Orquestras Regionais com centenas de milhares de euros.
Numa lógica de área metropolitana a CIM ( Comunidade Intermunicipal de Coimbra ) deve criar parcerias com a Orquestra Clássica do Centro garantindo uma programação anual nos vários concelhos.
É fundamental uma educação para a cultura. Torna-se importante a divulgação da musica dita “erudita" e o Convento de S. Francisco deve dar o exemplo com uma programação que atrai novos públicos para a musica "Clássica".
A Câmara de Coimbra deve apoiar a Orquestra Clássica sensibilizando as autarquias vizinhas para o investimento na cultura potenciando os valores e talentos musicais locais e regionais . A valorização do próprio Conservatório de Coimbra exige uma política que não despreze os talentos que ensina e revela, sendo fundamental que o Ministério da Cultura deixe de desprezar e votar ao ostracismo Coimbra.
A Orquestra Clássica vai fazer 16 anos.
Coimbra, Património Mundial da Unesco, uma das cidades de referencia a nível europeu, não pode aceitar que o governo a desvalorize e urge que apoie os seus talentos musicais.
A Camara Municipal de Coimbra deve mudar.
Tem de querer forças vivas, organizações livres e independentes.
Instituições subjugadas aos favores dos poderes locais só interessa a quem vive para a sua lógica de poder pessoal e não para uma cidade que se quer Mais.
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