terça-feira, 15 de agosto de 2017

Costa expressa condolências pelo acidente e disponibiliza apoio médico para a Madeira

Primeiro-ministro informou que o Governo disponibilizou apoio médico face ao elevado número de vítimas
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O primeiro-ministro, António Costa, expressou hoje as "condolências pelas vítimas do acidente na Madeira", adiantando que o Governo "disponibilizou apoio médico face ao elevado número de vítimas", depois da queda de uma árvore.
"Expresso as minhas condolências pelas vítimas do acidente na Madeira. Os meus sentimentos aos familiares e amigos das vítimas e a minha solidariedade para com os madeirenses. Já manifestei a minha solidariedade e ajuda ao Presidente da Câmara do Funchal e ao Presidente do Governo Regional da Madeira", declarou o primeiro-ministro, numa nota enviada à Lusa.
 A queda de uma árvore de grande porte no Largo da Fonte, na freguesia do Monte, concelho do Funchal, durante a festa em honra da padroeira da Madeira, provocou, segundo várias fontes não oficiais, mais de uma dezena de mortos, entre os quais duas crianças e um número superior a 30 feridos.
O secretário Regional da Saúde que tutela a Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, informou que o balanço oficial das vítimas provocadas pela queda de uma árvore no Monte será apresentado às 16:30.
António Costa adiantou ainda que "o Governo da República disponibilizou apoio médico face ao elevado número de vítimas".
"O Ministério da Saúde está em permanente contacto com a Secretaria Regional de Saúde Madeira", acrescenta a nota do primeiro-ministro.
O incidente ocorreu cerca das 12:00, num local onde se concentram muitas pessoas para participar naquele que é considerado o maior arraial da Madeira, momentos antes de sair a procissão que foi cancelada.
No local estão os responsáveis de várias entidades governamentais, religiosas e militares, entre as quais o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, o secretário da Saúde, Pedro Ramos, que tutela a Proteção Civil Regional, o responsável da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo, e o bispo do Funchal.
Fontes no local referem que a árvore estava amarrada há dois anos e o tronco estava oco.
No ano passado as festividades de caráter mais profano deste arraial foram canceladas devido aos incêndios que afetaram o Funchal na segunda semana de agosto.

Fonte: Lusa
Foto: HOMEM DE GOUVEIA/LUSA

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