quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Madeira | ALBUQUERQUE E CAFÔFO VÃO SER RESPONSABILIZADOS OU A CULPA É DO CARVALHO?


Funchal: Queda de árvore faz 13 mortos e 50 feridos, informa Proteção Civil regional

Governo decreta 3 dias de luto regional. Presidente Marcelo vai à Madeira juntar-se às famílias enlutadas. Já se fala no eventual prejuízo para o turismo, que não, dizem responsáveis da Madeira. A queda de uma árvore da grande porte não vai afetar o turismo madeirense. É a crença experimentada.

"Queda de uma árvore de grande porte faz treze mortos e 50 feridos, sete dos quais em estado grave. Árvore caiu no Largo da Fonte, durante a procissão da Senhora do Monte. Era um carvalho com 200 anos que devia estar sinalizado como árvore a abater por ser considerada um perigo público se em queda descontrolada. Ao que indicam existe uma notificação judicial nesse sentido."

A propósito e deslumbrante é o título que se segue na TSF: Habitantes avisaram e Câmara respondeu: "É normal que caiam coisas das árvores" . É evidente que a culpa vai “morrer solteira”.

Também pode ler na TSF que “Um dos moradores desta zona do Funchal conta que já em março deste ano, num dia de ventos fortes, caiu um ramo de grande porte, com cerca de 12 metros de cumprimento.”

A notícia acrescenta ainda que “António Mendonça, entrevistado pela RTP Madeira, diz que a tragédia de hoje era previsível e explica que o carvalho já tinha sido sinalizado pelos habitantes junto da Câmara, quer na altura em que esta era liderada por Miguel Albuquerque, quer posteriormente com Paulo Cafôfo.

Este morador diz que existiu também uma notificação judicial em que a Câmara foi notificada para cortar essa árvore e outra, mas que nada foi feito. As resposta da autarquia, ainda segundo António Mendonça, não foram satisfatórias. No tempo de Miguel Albuquerque a resposta terá sido que "é natural que caiam coisas das árvores". Já durante o mandato de Paulo Cafôfo, que começou em 2013, terá sido dito que "as árvores estavam de boa saúde".

Para já temos a indiferença de tempos atrás de Miguel Albuquerque, que atualmente é o novo Alberto João Jardim da Madeira, e agora de um tal Cafôfo… Nada fofo era o carvalho caído que atingiu, a saber, 62 pessoas, levando consigo, para a morte, 13 das sobre quem se abateu.

À primeira vista temos, entre outros eventuais responsáveis, Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo. O que lhes acontecerá? Vão ser responsabilizados? Ora, ora… A culpa é do carvalho!

CT | PG | com TSF

Depois de Escrito - atualização

A ÁRVORE ERA “SAUDÁVEL”. PORQUE CAÍU?

Pouco tempo depois de citarmos acima o que continham as declarações constantes em TSF, das quais eram imputadas aos responsáveis da Câmara Municipal do Funchal, - o anterior e o atual, Albuquerque e Cafôfo - por não procederem ao abate do carvalho que  estava sinalizado para abater devido a constituir risco de queda descontrolada, foi desmentida tal versão em conferência de imprensa por Paulo Cafôfo. Versão que passamos a transcrever no essencial da informação da TSF.

“Funchal: Árvore não estava sinalizada como estando em perigo - Câmara do Funchal

"Nunca houve queixa com vista à limpeza ou abate" - Paulo Cafôfo, presidente da Câmara do Funchal.

O presidente da câmara do Funchal escalerceu que a árvore em causa era um carvalho, e não um plátano, e que o mesmo "apresentava uma copa verde e saudável, não apresentando anomalias. Nunca houve queixa com vista à limpeza ou abate".

Paulo Cafôfo adiantou que, a arvore não estava amarrada a qualquer cabo.

Teresa Alves | TSF”

Paulo Cafôfo acrescentou ainda nas suas declarações que o referido carvalho estava em terreno privado.

Independentemente das declarações que presumivelmente ilibam de responsabilidades o ex e o atual presidente camarário, é certo que a PGR já declarou que vai proceder a um inquérito.

Há questões que nos invadem por via das dúvidas. Uma delas é encontrar as razões da queda daquela enorme árvore, quase bicentenária, que na versão de Cafôfo estava saudável e isso era atestado pela sua copa verde. 

Presume-se que também estava devidamente segura, numa base sustentável que lhe permitia nutrir-se em prol da sua imponência saudável… 

Assim sendo há aqui um mistério que não explica a razão da árvore ter caído num dia que nem era por aí além ventoso. Talvez o inquérito encontre a resposta. Ou talvez a verdadeira resposta fique para as calendas gregas, para nunca mais. Fica a questão: se a árvore era saudável porque caiu?

Certo é que com a atualização proveniente da Proteção Civil regional temos a contar com 13 pessoas mortas e 49 feridas. Dos feridos há cinco estrangeiros. Alguns dos feridos estão em estado grave.

MM | PG | com TSF

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