quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Conto Budista: “Impermanência acontece”

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Um homem ia todos os dias de manhã cedo para o seu campo onde cultivava e enriquecia o seu espaço com legumes e frutas exóticas. Perto do seu local, existia o primeiro caminho pavimentado da sua terra, que parecia deslocado tendo em conta a abundância de natureza que existia em seu redor. Um dia, ao deslocar-se para o seu campo, notou que uma flor brotava no pavimento,  mesmo perto do onde se cruzava com esse caminho.  Todos os dias apreciava o crescimento,  até que dela saiu uma linda flor com um tom avermelhado. 
Era o reflexo de que a mudança que havia existido com a construção daquele caminho não impedia a natureza de florescer novamente. Aquela mudança de modernidade era negativa para a natureza, mas aquela flor dava esperança. Com o passar do tempo, o homen foi sempre apreciando a sua beleza. Até que chegou ao dia em que construíram barreiras nessa estrada. O homem não ligou mas sentia que poderiam estragar aquela flor, por estar mais ou menos alinhada com ela. E um dia, a barreira se instalou e a flor já lá não estava. O homem retirou o que restava ainda e plantou no seu campo. E ela cresceu novamente. E mais e mais. Passados meses, já tinha um canto com beleza de vermelho. 
A conclusão da história é simples.  Depois de uma mudança negativa,  houve a esperança. E quando se recuperou parte dela, e se cuidou, a esperança cresceu, fazendo com que se propagasse e crescesse. A impernanência é saber que tudo muda quando menos esperamos. Mas não significa que deixemos de acreditar na esperança positiva que todas as mudanças dão. Temos é de saber abraçar o lado positivo.

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