No primeiro semestre saíram professores e médicos, foram contratados vigilantes florestais e guardas prisionais.
O emprego no setor das administrações públicas continua a aumentar, apesar das tentativas de contenção, totalizando 668.043 postos de trabalho no final do primeiro semestre de 2017. Um aumento de cerca de 1,3% em termos homólogos, o que corresponde a mais 8.365 postos de trabalho do que no mesmo período de 2016, de acordo com os dados da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP).
Comparando com o primeiro trimestre deste ano, no entanto, o emprego público diminuiu 1.197 postos de trabalho (-0,2%), em resultado da quebra do emprego na administração central (menos 1.824 postos de trabalho correspondente à variação de -0,4%), “por efeito essencialmente da cessação, no final do ano letivo, de contratos de trabalhadores nos estabelecimentos de ensino básico e secundário, em particular, técnicos superiores para atividades de enriquecimento curricular, assistentes operacionais e docentes”.
Além desta saída de professores contratados, soma-se também a “saída definitiva de médicos […] por motivos de extinção da relação jurídica de emprego ou caducidade de contrato”.
Em sentido contrário, a contribuir para o aumento do emprego público no semestre está o Ministério da Administração Interna (+1,5%), na sequência de novos contratos a termo de vigilantes da floresta na GNR para as operações de prevenção de incêndios durante o verão, e o Ministério da Justiça (2,9%) com o recrutamento de novos guardas prisionais.
As entidades da administração central continuam a ser responsáveis pela maior fatia dos empregos no setor público, com 76,2% dos trabalhadores, seguindo-se a administração local (16,7%) e a administração regional autónoma (5,6%).
Face à totalidade da população, o emprego no setor das administrações públicas representa, no final do segundo trimestre de 2017, cerca de 12,8% da população ativa e de 14,0% da população empregada. Seis em cada 10 trabalhadores das administrações públicas são mulheres, sublinha o relatório da DGAEP.
Fonte: Dinheiro Vivo
Foto: JOSÉ COELHO/LUSA
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