Mais de 40 mil árvores de espécies autóctones portuguesas estão a ser entregues aos municípios da Região de Coimbra para plantação pela Comunidade Intermunicipal, no âmbito da aprovação da candidatura ao programa Floresta Comum, que vai permitir a reflorestação de áreas ardidas, incentivar a criação de uma floresta com altos índices de biodiversidade e de produção de serviços ecológicos.
Pretende-se, assim, envolver a comunidade constituída pelos dezanove municípios da Região de Coimbra para potenciar a criação de estruturas e redes locais de recuperação da floresta autóctone bem como fazer chegar o conhecimento específico e as árvores para plantar às pessoas e instituições que possuem vontade e condições para intervir na floresta.
Na prática, o Floresta Comum disponibiliza árvores por parte dos Viveiros Florestais do Estado e prevê a constituição anual de uma Bolsa de Árvores Autóctones, provenientes exclusivamente de sementes portuguesas. As árvores que integrarem esta bolsa servirão apenas para oferta no âmbito do Floresta Comum.
A QUERCUS (Associação Nacional de Conservação da Natureza), Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto-Douro estabeleceram uma parceria com o objetivo principal da construção de uma floresta cujos benefícios se alargam às atuais e às futuras gerações.
Através da disponibilização de árvores por parte de alguns dos Viveiros Florestais do Estado da AFN e do ICNB, ou outras ofertas que venham a integrar o projeto, será constituída anualmente uma Bolsa de Árvores Autóctones, provenientes exclusivamente de sementes portuguesas. As árvores que integrarem esta bolsa servem exclusivamente para ser distribuídas de forma gratuita exclusivamente aos projetos que se candidataram ao Floresta Comum, como este da CIM RC.
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