Em 2017, a Ryanair começa a operar na Argentina, e tem como objetivo expandir o seu mercado a outros países da América Latina – com a exceção do Brasil.
“Iniciamos negociações em todos os países da região, menos no Brasil, já que há muita corrupção”, afirmou o co-fundador da companhia, Declan Ryan.
Em declarações ao jornal argentino La Nación, a Argentina também não escapou às críticas do empresário irlandês, que apontou preocupações com a inflação e, à semelhança do Brasil, com a corrupção.
“Na Argentina, até pensei em voltar à Igreja”, brincou, referindo-se ao escândalo do ex-governante José López, que escondeu sacos de dinheiro num convento.
O responsável explicou que os passos da companhia aérea na Argentina terão início após a aquisição de uma empresa nacional, como a Andes Linhas Aéreas, que já está a ser analisada pela Ryanair.
A companhia tem cinco aviões Boeing que cabem 165 passageiros, e já faz operações para México e Colômbia.
Até o momento, o presidente da Ryanair aponta as taxas aeroportuárias como as maiores dificuldades enfrentadas para penetrar na Argentina. O país foi escolhido por ter um grande potencial de clientes, onde cerca de 7% da população alguma vez voou de avião.
Além da Ryanair, a Avianca também está a entrar no mercado argentino com a compra da MacAir, empresa que fazia parte dos negócios da família de Mauricio Macri, atual presidente argentino. Se as coisas continuarem a esse ritmo, em breve a Latam e a Aerolíneas Argentinas terão boas competidoras.
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