sábado, 25 de junho de 2016

CHEFES DA POLÍTICA NEOLIBERAL FASCISTA DA UE QUEREM PRESERVAR A “SUA EUROPA”

DEMOCRACIA? EUROCRATAS DE COSTAS VOLTADAS PARA OS ELEITORES EUROPEUS

Reunidos em Berlim, na capital do Reich, os ministros dos negócios estrangeiros da Alemanha, França, Holanda, Itália, Bélgica e Luxemburgo, países fundadores da União Europeia, analisam a saída do Reino Unido da pseudo União. Em declarações o ministro alemão mostrou a sua incompreensão ou cólera por Cameron, que se demitirá só em Outubro,  anunciar que só então o seu sucessor dará inicio às negociações de saída do Reino Unido… Há pressa para arrumar o assunto e não o arrastar por tantos meses, não vá o diabo tecê-las e outros povos e países referendem as suas permanências e digam não à pseudo União. União a que os eurocratas (muitos deles nem sequer eleitos) chamam “a sua Europa” – e o mal, o erro, o busílis, está exatamente aí revelado. Não dizem simplesmente a Europa ou a nossa Europa, mas sim a “sua Europa”. 

Ao chefe alemão do neoliberalismo fascista que assola a Europa fugiu~lhe a boca para verdade, compreendendo-se mais facilmente que a Alemanha chama à pseudo União “sua” com justificada razão, já que tem enriquecido à custa da miséria dos países periféricos graças às políticas impostas pelo Quarto Reich chefiado por Merkel, políticas religiosamente cumpridas pelos eurocratas em Bruxelas e pelos governos servilistas da quase totalidade dos países europeus, tal como está comprovado nas políticas impostas aos portugueses pelo falho de humanismo, patriotismo e coluna vertebral, o neoliberal fascista Passos Coelho, por quatro anos PM em Portugal – apoiado por outros da sua espécie no governo (Paulo Portas entre outros) e na Presidência da República (Cavaco Silva).

O Brexit aconteceu pela evidência da eurocracia da pseudo União e das suas flagrantes falhas democráticas – causa maior das elites da UE teimarem em estar de costas voltadas para os cidadãos, o que é comum nos ditadores, nos fascistas, nos neoliberais dessa mesma espécie. Foi disso que os extremistas do Reino Unido se aproveitaram para defenderem o sucesso ocorrido sobre a rejeição à pseudo União Europeia. Assim acontece em França e em muitos outros países europeus. Entretanto a Alemanha lucra com a crise imposta aos outros países. Tem sido a grande beneficiária da hecatombe que impôs de acordo com os Mercados que lhes pagam para lhes concederem empréstimos. E esfregam freneticamente as mãos para que a “crise” continue.

Se é facto que os do Reich acham que têm o direito de governar a UE de costas voltadas para os países, para os cidadãos, não nos admiremos então que os cidadãos também lhes voltem as costas. O que está em prática na UE é a subserviência dos políticos e governantes de quase todos os países aos eurocratas (muitos deles nem sequer eleitos) comandados pela Alemanha de Merkel e dos Mercados.

E então, sim, tem razão o chefe alemão neoliberal fascista quando se refere “à sua Europa”. Heil Merkel e Mercados!

Democracia? Que democracia? Até quando assim será?

A notícia sobre a reunião dos “fundadores” da Europa de costas voltadas para os cidadãos europeus. A seguir.

Mário Motta / PG
  
Fundadores da UE nunca deixarão que lhes tirem a sua Europa - MNE alemão

O ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Frank-Walter Steinmeier, declarou hoje que os seis fundadores da União Europeia (UE), que estão em Berlim para analisar o 'post-brexit', "não deixarão nunca que lhes tirem a sua Europa".

"Estou seguro de que estes Estados vão enviar a mensagem de que não deixarão ninguém tirar-lhes a sua Europa, este projeto de paz e de estabilidade", afirmou o ministro alemão antes do encontro com os homólogos Jean-Marc Ayrault (França), Bert Koenders (Holanda), Paolo Gentiloni (Itália), Didier Reynders (Bélgica) e Jean Asselborn (Luxemburgo).

Ayrault defendeu que a saída do Reino Unido da UE devia ser ativada o mais rapidamente possível.

"É necessário ser rápido, que a negociação arranque (...) no interesse comum. A pressão vai ser forte sobre o primeiro-ministro britânico, David Cameron, na cimeira europeia de terça-feira e quarta-feira", adiantou Ayrault.

Cameron anunciou na sexta-feira, depois da vitória do 'brexit' no referendo, que sairia de funções em outubro e que deixaria ao seu sucessor a tarefa de negociar a saída da UE, pondo em ira os responsáveis europeus.

"Não é um divórcio amigável", afirmou o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker. À antena de televisão alemã ARD na sexta-feira à noite.

"Não percebo porque é que o Governo britânico precisa de esperar até ao mês de outubro para decidir se envia ou não a carta de divórcio para Bruxelas. Eu gostaria de a receber imediatamente", insistiu.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, defendeu que Cameron tinha assim "todo o continente (europeu) como refém".

O encontro a seis em Berlim lança uma grande dança diplomática para tirar conclusões sobre a votação da saída do reino Unido da UE. Na segunda-feira, a chanceler alemã, Angela Merkel, recebe o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, na véspera de dois dias da cimeira europeia.

"Estou seguro de que os 27 países querem defender esta Europa, que há uma grande vontade de reforçar a Europa", disse Steinmeier, sublinhando respostas urgentes deviam ser dadas sobre temas específicos, como "os refugiados e as migrações, a crise do emprego (...) e a segurança".

Por outro lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês indicou que os seis ministros vão debater a melhor maneira para relançar o projeto europeu com base numa proposta franco-alemã.

"Trabalhámos sobre uma proposta com Steinmeier sobre o que poderia aproximar os pontos de vista de uns e de outros. Uns privilegiam a integração da zona euro, outros a política de segurança e de defesa", adiantou.

"Toda a gente reconhece que o casal franco-alemão tem um papel. Não é exclusivo, mas se não houver um bom entendimento franco-alemão isso paralisa o resto", adiantou.

Os chefes da diplomacia dos seis países fundadores da União Europeia (UE) reúnem-se hoje em Berlim para debater as consequências do referendo britânico, em que os eleitores decidiram pela saída do Reino Unido da UE.

O Reino Unido, cujos eleitores escolheram na quinta-feira sair da UE, a Irlanda e a Dinamarca foram os países do primeiro alargamento da Comunidade Económica Europeia, a 01 de janeiro de 1973.

Os eleitores britânicos decidiram que o Reino Unido vai sair da União Europeia (UE), depois de o 'Brexit' ter conquistado 51,9% dos votos no referendo de quinta-feira, cuja taxa de participação foi de 72,2%.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, anunciou já a sua demissão com efeitos em outubro.

MC (IG/DM) // SO - Lusa

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