Quase 50 mil estudantes candidataram-se
ao acesso ao ensino superior público para o próximo ano letivo, na primeira
fase do concurso.
A apresentação de candidaturas à
primeira fase do concurso nacional começou a 21 de julho e terminou na
quarta-feira, estando marcada a segunda fase para setembro, de 12 a 23.
Ao todo candidataram-se na primeira fase
49655 estudantes, mais 1349 jovens do que no ano passado, segundo dados da
Direção-Geral do Ensino Superior (DGES).
Segundo dados da DGES, há 50688 vagas
disponíveis nas universidades e politécnicos públicos, um ligeiro aumento face
a 2015 e o primeiro em quatro anos. São ao todo mais 133 vagas em relação ao
ano passado.
Há 28310 vagas (55,9%) no ensino
universitário e 22378 vagas (44,1%) no ensino politécnico, uma distribuição que
mantém a proporção dos últimos anos.
De acordo com os números divulgados
houve este ano um aumento de candidaturas face ao ano passado mas em 2015 já
tinha havido também um aumento de quase seis mil candidatos (5851) em relação a
2014.
Na primeira fase deste ano o primeiro
dia (21) foi o mais concorrido, com mais de 10 mil candidatos. O fim de semana
passado foi o que registou menos candidaturas e no último dia, na quarta-feira,
foram registadas 1456 candidaturas.
O próximo ano letivo tem 1060 cursos
disponíveis: 952 licenciaturas de 1.º ciclo, com 42104 vagas, 101 mestrados
integrados, com 8418 vagas, e sete cursos preparatórios de mestrado integrado,
com 166 vagas.
Engenharia e Saúde são duas das áreas de
estudo que aumentam a oferta de vagas, em 2016, para a primeira fase do
concurso de acesso ao ensino superior, em comparação com 2015, mas a tendência
é para a estabilidade.
As candidaturas foram entregues online,
no portal da DGES, com os candidatos a poderem autenticar-se com o cartão do
cidadão.
JN
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