As
celebrações do Dia Mundial da Hipertensão pretendem chamar a atenção para a
doença que afeta cerca de metade da população portuguesa.
O
Dia Mundial da Hipertensão (DMH), que se comemora esta terça-feira, vai ser
assinalado na cidade de Aveiro com uma série de iniciativas que têm como
objetivo alertar para esta doença silenciosa que afeta quase metade da
população portuguesa.
Aveiro
foi a cidade eleita para acolher as atividades comemorativas do DMH, uma
iniciativa da World Hypertension League, à qual a Sociedade Portuguesa de
Hipertensão (SPH) se associa, pretendendo sensibilizar a população para a
necessidade de conhecer os valores da pressão arterial.
Aliando-se
à campanha mundial cujo lema é “Conheça os seus valores. Controle a sua pressão
arterial”, a SPH relembra a importância de medir a pressão arterial
frequentemente, praticar exercício físico regular e reduzir o consumo de sal,
para combater a hipertensão, doença que afeta 42% dos portugueses.
Durante
todo o dia, vão realizar-se naquela cidade rastreios médicos à pressão
arterial, glicémia capilar e índice de massa corporal, aconselhamento
nutriconal, atividade física — com caminhadas, exercícios físicos e dança -,
bem como atividades dirigidas aos mais novos com o objetivo de educar para a
saúde.
A
alimentação saudável e a redução de consumo de sal continuam a ser as grandes
prioridades para a SPH e, por isso, este dia vai ser marcado por dois momentos
de Show Cooking, um de manhã e outro de tarde, e por ementas especialmente
concebidas para este dia pelos restaurantes da cidade.
As
comemorações do DMH também vão ser assinaladas em Lisboa com atividades
dirigidas aos mais novos, protagonizadas pelo herói infantil Mister Sal, no
Externato Educação Popular, e ainda com a peça de teatro “Com Peso e Medida”.
“As
consequências da hipertensão podem não ser imediatas, até porque se trata de
uma doença assintomática numa fase inicial, mas a longo prazo pode dar origem a
problemas mais graves como o acidente vascular cerebral, enfarte agudo do
miocárdio e doenças renais”, refere o presidente da SPH, José Mesquita Bastos.
Fonte:
Lusa
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