domingo, 5 de junho de 2016

LISTA DE ANTÓNIO COSTA CONQUISTA 233 DOS 251 LUGARES NA COMISSÃO NACIONAL DO PS


 
Tiago Petinga / Lusa
O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, no discurso de encerramento do 21 Congresso do Partido Socialista
O secretário-geral do Partido Socialista, António Costa, no discurso de encerramento do 21 Congresso do Partido Socialista
A lista do secretário-geral do PS, António Costa, para a Comissão Nacional conseguiu 233 dos 251 lugares, correspondentes a 92,8% dos votos, enquanto a lista encabeçada por Daniel Adrião, o militante que enviou um abraço a Sócrates no seu discurso, obteve 18 lugares.
A lista da direção nacional do partido à Comissão Nacional é encabeçada pela secretária-geral adjunta,Ana Catarina Mendes.
Entre os primeiros lugares desta lista, estão dois dos principais representantes da Tendência Sindical Socialista: Rui Riso (UGT) e Carlos Trindade (CGTP-IN), ocupando respetivamente as sexta e oitava posições.
A inclusão destes nomes coincide com o objetivo da direção do PS de colocar mais representantes da esfera sindical, assim como ativistas sociais, na Comissão Nacional do PS, o órgão máximo partidário entre congressos.
Na lista de Ana Catarina Mendes, na parte cimeira de uma lista que apresenta 251 efetivos, estão o antigo ministro da Saúde António Correia de Campos (2.º lugar), o diplomata Alexandre Leitão (4.º lugar).
Na quinta posição surge o ex-dirigente Sérgio Sousa Pinto, que se demitiu do Secretariado Nacional do PS por discordar do acordo político com o Bloco de Esquerda e o PCP para a formação do atual Governo.
A eurodeputada Maria João Rodrigues (em 7.º lugar), o deputado Miranda Calha (8.º lugar) e a secretária de Estado Ana Sofia Antunes (10.º lugar) são outros nomes que constam na primeira linha da lista da secretária-geral adjunta do PS.
Na lista de Daniel Adrião, que durante o seu discurso enviou um abraço ao ex-primeiro-ministro José Sócrates, surge em terceiro lugar a militante Cristina Martins, que na Federação de Coimbra denunciou o “caso das fichas falsas”.
O caso levou para já à suspensão de quase duas dezenas de militantes afetos à corrente do atual líder da distrital, Pedro Coimbra.
/Lusa

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