terça-feira, 20 de setembro de 2016

DAESH PODERÁ USAR A LÍBIA PARA ATACAR PORTUGAL E ESPANHA


 
Terrorista do Daesh ameaça a Península Ibérica, num vídeo publicado a 30 de janeiro
As forças de segurança espanholas referem que há uma grande possibilidade do auto-proclamado Estado Islâmico lançar ataques a partir da Líbia contra a Península Ibérica.
Segundo o jornal El Mundo, que teve acesso aos relatórios, a organização terrorista pretende atacar o território espanhol e o resto da Europa a partir de território líbio, uma vez que os terroristas estão a expandir-se para esse país.
Além da Líbia, as forças de segurança também destacam outros países do norte de África, nomeadamente Marrocos, Tunísia e Mauritânia.
A perda recente de território do Estado Islâmico na Síria e no Iraque devido à pressão internacional é um dos motivos que leva a que as autoridades espanholas temam um ataque terrorista.
Os relatórios elaborados pelas autoridades sobre os perigos do Estado Islâmico alertam que a Líbia, e toda a região do Magrebe, poderá ser vista como uma plataforma para a conquista da Europa e de Al-Andalus – o nome dado à península Ibérica pelos muçulmanos.
Depois de estudarem a situação, os investigadores consideram que a Líbia é um “perigo potencial a não perder de vista” por se encontrar numa situação política instável e por possuir petróleo, que poderá ser usado para financiar a atividade terrorista.
Os especialistas alertam que a Líbia está numa excelente posição estratégica e o Estado Islâmico tem a “necessidade urgente” de recuperar território.
“Recorde-se que o objetivo principal do Daesh é consolidar o seu califado“, explicam as autoridades espanholas.
A organização terrorista tem lançado inúmeras ameaças violentas ao Ocidente, afirmando que a Península Ibérica “jamais será esquecida“.
Em julho, a Europol destacou as “repetidas ameaças” do Estado Islâmico a Portugal e Espanha e considerou que ataques semelhantes aos de novembro, em Paris, podem ocorrer num “futuro próximo”, na União Europeia.
BZR, ZAP
Comentário: Portugal está sonâmbulo sobre esta eventualidade...
J. Carlos

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