Diogo Queiroz de Andrade, Director adjunto
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Olá bom dia.
Tenho o prazer de lhe apresentar Catarina de Albuquerque. É uma das nossas melhores, uma portuguesa que ganhou o respeito do mundo por tudo o que tem feito em prol de uma causa global: o acesso à agua para todos os cidadãos do planeta. Sem discursos politicamente correctos e sem medo de denúncias, o discurso desta mulher de armas faz pensar porque é que tão poucos de nós a conhecíamos até agora. Mas a Isabel Lucas fez o favor de a dar a conhecer, numa daquelas entrevistas que apetece mesmo guardar. Já lhe deixo mais textos que vale a pena guardar, mas antes disso vamos ao rodopio informativo do dia, começando pelas
Notícias.
E aqui tem mesmo de se começar pela maior liberdade que as escolas terão para definir currículos educativos: 20% das escolas vão poder diversificar a formação dos alunos, com novas disciplinas e caminhos mais inovadores para transmitir conhecimento, como relata a Clara Viana. Já o Samuel Silva fez as contas aos alunos que querem entrar no ensino superior e concluiu que este é o terceiro ano com mais candidatos neste século, pelo que talvez faça sentido repensar a oferta. Da educação para a saúde, onde o bastonário da Ordem faz a defesa dos interesses dos médicos, recusando que estes sejam uns privilegiados e procurando um estatuto de alto risco para a profissão.
Na política, também há queixas: do ministério da Administração Interna contra o SIRESP, que vai motivar a exigência de pagamentos por falhas nos serviços de comunicações durante os incêndios de Pedrógão Grande. a Liliana Valente aproveitou para resumir o relatório do governo sobre o que correu mal e o que precisa de ser resolvido. E Isaltino Morais também tem queixas contra o juiz que rejeitou a sua candidatura, apesar de ter decidido de forma diferente em 2013, como revelamos hoje.
Quem tem menos razão de queixa são os muitos desempregados que estão a ser absorvidos pelas empresas. O Sérgio Aníbal conta que as ofertas de emprego sazonais juntaram-se à aeceleração económica para ajudar a baixar o desemprego. E os cidadãos podem agradecer ao governo ter resolvido finalmente uma das reclamações básicas que obrigava a gastar dinheiro, em muitos casos desnecessariamente: deixa de ser preciso ter fiscalização prévia de novas ligações à rede de gás e electricidade.
Deixei para o fim, de propósito, um medo velho que por estes dias decidiu matar saudades: o nuclear. Do dia, temos o jogo do Risco que a administração americana anda a pintar pelas Ásia, o desígnio guerreiro de Guam e o desagrado com que as ameaças de fogo e fúria foram recebidas pelos vizinhos de Kim. E agora mantenho o tema mas sigo já para matérias de
Análise.
O texto do Jorge Almeida Fernandes é ao mesmo tempo uma explicação e uma reflexão sobre o que se está a passar no mundo ameaçador das armas nucleares, que merece ser lido com atenção.
Já a Teresa Firmino serve de guia numa viagem científica à história da evolução do ser humano e dos nossos antepassados, graças à descoberta do crânio de um símio com 13 milhões de anos - o Alesi foi devidamente estudado para dar respostas que a ciência procurava há muito tempo.
Para sair da língua portuguesa, abro horizontes com uma bela análise publicada pela Nautilus sobre a urgência de repensar a inteligência emocional e de fugir a ideias feitas como aquela que diz que é fácil ler as emoções nas expressões corporais dos outros.
E termino com um artigo que questiona a revolução pouco reconhecida que foi protagonizada por Simone de Beauvoir e Billie Holiday, mulheres livres e fortes que foram dos maiores símbolos culturais do século XX. O texto é uma longa viagem pelas convenções sociais e pela forma como os preconceitos escrevem a história, que pode e deve ser acompanhado de uma playlist a condizer.
Amanhã há mais notícias e, com sorte, mais música também. Mas o dia ainda agora começou pelo que proponho que nos encontremos por aqui.
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