quarta-feira, 29 de março de 2017

ELEIÇÕES NOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE VAGOS A “FERRO E FOGO”

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Eleições dos Bombeiros envoltas em polémica com trocas de acusações entre mandatarios das listas e declarações que envolvem o presidente da Mesa da Assembleia Geral dos Bombeiros que também já respondeu.
O período pré eleitoral para os órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vagos está envolto em forte polémica.
Os mandatários das Listas A e B, César Grave e Nuno Moura, respetivamente, trocaram acusações na Vagos FM, tendo o Presidente da Assembleia Geral, Rogério Simões, também sido envolvido.
Por um lado, César Grave deixa entender que existem "lutas partidárias" no processo referindo que tal "não é bom para uma associação de cariz humanitário".
Tendo tido conhecimento destas afirmações, Nuno Moura ripostou, em defesa do que considerou ser a "honra e o bom nome das pessoas que compõe a lista B" afirmando que desde o início da campanha eleitoral se tem abstido qualquer observação sobre a outra candidatura.
Defende que "ambas as candidaturas se deveriam focar nos seus projetos e deixar de lado as acusações às outras candidaturas".
Repudia as afirmações produzidas por César Grave e responde com o que poderia classificar de "incompetência da atual direção dos Bombeiros ao não conseguir apresentar uma candidatura para a requalificação do quartel" e sobre o que considera ser a "falta de transparência na gestão do processo eleitoral".
Neste particular visa o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Rogério Simões, perguntando o "porquê de só no dia 29 serem afixadas as listas, o porquê de só no dia 30 a Lista B poder consultar os documentos, a razão pela qual os cadernos eleitorais terem a data de 21 de março e não de dia 13 que é a data da convocatória, afirmando-se surpreendido pelo facto de ter sido informado pelo Presidente da Assembleia Geral dos Bombeiros, que só poderão votar no ato eleitoral os sócios que tenham quotas pagas até ao dia 21 de março, considerando que tal comportamento constitui uma limitação ao direito dos associados a escolherem quem querem que vá dirigir a associação".
Entretanto, na sequência das declarações feitas por Nuno Moura, mandatário da Lista B, Rogério Simões, exarou um comunicado no qual esclarece que “toda a documentação relativa às candidaturas e ao acto eleitoral está a ser disponibilizada para consulta a cada interessada (o), mesmo que essa consulta não esteja prevista nos Estatutos, com uma calendarização enviada aos senhores mandatários pelas 13h04mn do dia 27/03/2017", reforçando que, “da leitura que a Mesa faz dos Estatutos”, considera que “todos os sócios que até ao fim do dia 20/03/2017, data limite para a entrega das candidaturas ao acto eleitoral, tenham pago a quota de 2016 (cujo limite de pagamento, em nossa opinião terminava em 30/01/2017) têm a quotização em dia e portanto podem votar no acto eleitoral em causa".
O Presidente da Assembleia Geral da AHBVV adianta ainda que manteve uma conversa telefónica com o mandatário da Lista B, pelas 14 horas de ontem, terça feira, onde sugeriu que este colocasse esta questão (da quotização) por escrito que logo lhe responderia qual é a interpretação que a Mesa e o seu presidente têm de "quotização em dia".
Fonte: Vagos fm

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