A
economia portuguesa cresceu 1,6% no terceiro trimestre deste ano em
termos homólogos e 0,8% face ao trimestre anterior, segundo a
estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística
e acima das previsões dos analistas.
O
Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou, então, que o
Produto Interno Bruto (PIB) aumentou em termos homólogos 1,6% em
volume no terceiro trimestre de 2016, face a uma variação de 0,9%
nos dois trimestres anteriores.
O
gabinete de estatísticas explicou que "o crescimento mais
intenso do PIB refletiu principalmente o aumento do contributo da
procura externa líquida, verificando-se uma aceleração mais
expressiva das exportações de bens e serviços" face à das
importações de bens e serviços.
E
sublinha ainda que a aceleração das exportações "foi comum
às componentes de bens e de serviços".
Por
outro lado, aumentou também o contributo da procura interna para a
variação homóloga do PIB no terceiro trimestre, em resultado da
"aceleração do consumo privado" devido ao comportamento
da componente de bens não duradouros e serviços, enquanto a
componente de bens duradouros desacelerou.
Já
em comparação ao segundo trimestre, o crescimento da economia
portuguesa foi de 0,8% em termos reais (0,3% no trimestre anterior),
depois do contributo da procura externa líquida ter sido positivo,
refletindo "o forte aumento das exportações de bens e
serviços", enquanto "a procura interna registou um
contributo negativo".
Os
valores hoje divulgados superam as expectativas dos vários analistas
contactados pela Lusa, que estimavam em médios aumentos de 0,3% em
cadeia e 1,1% em termos homólogos, atribuindo-os sobretudo a uma
quebra na procura interna.
O
Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje a primeira
estimativa relativamente ao crescimento económico no terceiro
trimestre, depois de entre abril e maio a economia portuguesa ter
crescido 0,9% em termos homólogos e 0,3% em cadeia.
O
Governo prevê que a economia portuguesa cresça 1,2% no conjunto de
2016, uma estimativa que está entre as mais otimistas entre
analistas contactados pela Lusa, que apresentam previsões entre os
0,9% (NECEP) e 1,2% (valor central da estimativa do ISEG).
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