Cerca
de 50 pessoas assistiram à apresentação editorial de Costa,
Capitão do Gato, da
autoria Mário Ferreira de Oliveira, em sessão que decorreu no
auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, no dia 12 de
Novembro.
Na
mesa de honra, estiveram com o autor Pedro Cardoso, vereador da
Cultura da autarquia cantanhedense, Fernando Mão de Ferro, diretor
da editora Colibri, responsável pela edição do livro, o cabo José
Matias, vice-presidente do Clube de Praças da Armada, e João Carlos
Cruz, escritor que sob o pseudónimo de António Canteiro foi
distinguido com vários prémios literários.
Na
apresentação de Costa,
Capitão do Gato, João
Carlos Cruz referiu “a
escrita simples e agradável na construção de uma trama marcada por
situações de envolvimento sexual, algumas delas explorando o tom
brejeiro de certas personagens”, assinalando
o facto de o romance se basear “em
algumas histórias verídicas e ilustrativas de usos antigos de
Cantanhede e algumas das suas freguesias, nos inícios do século
XIX”.
Este
aspeto seria enfatizado pelo vereador Pedro Cardoso, que sublinhou “o
profundo conhecimento de Mário Ferreira de Oliveira sobre
a história e as tradições do concelho, que de resto surgem
bem retratadas na narrativa de ‘Costa, Capitão do Gato’. É um
homem muito curioso e apaixonado pela descoberta das referências
patrimoniais mais marcantes da nossa e de outras comunidades, tendo
contribuído para a preservação desse legado”, afirmou
o autarca.
Assumindo-se
como autodidata, Mário Ferreira de Oliveira colaborou em várias
publicações com trabalhos de história, defesa do património,
conto tradicional e molinologia, área que tem investigado como
membro do International
Molinology Society.
Reside
desde há vários anos no concelho do Seixal, mas passa largos
períodos em Cantanhede, onde nasceu em 1936. Atualmente reformado,
foi condutor de máquinas na Armada Portuguesa e, no período da
Guerra Colonial, fez três comissões em Angola, Guiné e Moçambique.
No navio-escola Sagres, realizou duas grandes viagens a Angola e ao
Brasil e nos petroleiros São Brás e São Gabriel fez vinte e nove
viagens às Antilhas Holandesas, Angola, Maracaibo, na Venezuela, e
Estados Unidos da América.
Mira
Online |
Novembro 15, 2016 às 11:07 am
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