O
Presidente da República considerou hoje que todos os parceiros
sociais com quem se reuniu manifestaram predisposição para o
diálogo e disse confiar que o Governo proporcionará "condições
para os efeitos positivos dessa abertura".
Marcelo
Rebelo de Sousa deixou esta mensagem num comunicado de um parágrafo
divulgado na página da Presidência da República na Internet,
depois de se ter reunido com representantes das confederações
patronais e sindicais que têm assento no Conselho Económico e
Social (CES).
"No
termo das audiências concedidas aos parceiros sociais, o Presidente
da República sublinha, com apreço, a predisposição de todos eles
para o diálogo e a procura de convergências a pensar no futuro,
tendo a certeza de que o Governo, também ele, no que lhe compete,
não deixará de proporcionar condições para os efeitos positivos
dessa abertura", lê-se na nota divulgada.
Hoje,
o Presidente reuniu-se com o novo presidente do CES, António Correia
de Campos, antes do almoço.
À
tarde, recebeu em Belém delegações da Confederação Empresarial
de Portugal (CIP), da Confederação Geral dos Trabalhadores
Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), da Confederação do
Comércio e Serviços de Portugal (CCP), da União Geral de
Trabalhadores (UGT), da Confederação dos Agricultores de Portugal
(CAP) e da Confederação do Turismo Português (CTP).
De
manhã, o Presidente da República enquadrou estas audiências,
afirmando que a sua intenção era avaliar com os parceiros sociais
quais as medidas económicas e sociais que estes consideram
importantes a médio prazo e se é possível ou não haver acordos.
Segundo
Marcelo Rebelo de Sousa, o seu objetivo era ouvir os parceiros
sociais sobre "o que é que é importante fazer económica e
socialmente em Portugal" e perceber se "há acordo, não há
acordo, onde é que há acordo, onde é que não há", a pensar
nos próximos três ou quatro anos.
"Não
vamos discutir o Orçamento deste ano, o Orçamento do ano que vem, o
que se passa daqui a um mês, ou dois ou três. Vamos olhar para o
fim da legislatura, 2019, ou até para além dele, 2020",
declarou o chefe de Estado aos jornalistas, após ter inaugurado a
sede de uma associação empresarial, em Lisboa.
Trata-se
de "pensar o país a médio prazo", num momento em que
"começa um novo ciclo na vida do CES", concluiu.
Lusa/Sapo
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