terça-feira, 15 de novembro de 2016

Marcelo confia em diálogo entre parceiros sociais e Governo

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O Presidente da República considerou hoje que todos os parceiros sociais com quem se reuniu manifestaram predisposição para o diálogo e disse confiar que o Governo proporcionará "condições para os efeitos positivos dessa abertura".

Marcelo Rebelo de Sousa deixou esta mensagem num comunicado de um parágrafo divulgado na página da Presidência da República na Internet, depois de se ter reunido com representantes das confederações patronais e sindicais que têm assento no Conselho Económico e Social (CES).
"No termo das audiências concedidas aos parceiros sociais, o Presidente da República sublinha, com apreço, a predisposição de todos eles para o diálogo e a procura de convergências a pensar no futuro, tendo a certeza de que o Governo, também ele, no que lhe compete, não deixará de proporcionar condições para os efeitos positivos dessa abertura", lê-se na nota divulgada.
Hoje, o Presidente reuniu-se com o novo presidente do CES, António Correia de Campos, antes do almoço.
À tarde, recebeu em Belém delegações da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN), da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), da União Geral de Trabalhadores (UGT), da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) e da Confederação do Turismo Português (CTP).
De manhã, o Presidente da República enquadrou estas audiências, afirmando que a sua intenção era avaliar com os parceiros sociais quais as medidas económicas e sociais que estes consideram importantes a médio prazo e se é possível ou não haver acordos.
Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, o seu objetivo era ouvir os parceiros sociais sobre "o que é que é importante fazer económica e socialmente em Portugal" e perceber se "há acordo, não há acordo, onde é que há acordo, onde é que não há", a pensar nos próximos três ou quatro anos.
"Não vamos discutir o Orçamento deste ano, o Orçamento do ano que vem, o que se passa daqui a um mês, ou dois ou três. Vamos olhar para o fim da legislatura, 2019, ou até para além dele, 2020", declarou o chefe de Estado aos jornalistas, após ter inaugurado a sede de uma associação empresarial, em Lisboa.
Trata-se de "pensar o país a médio prazo", num momento em que "começa um novo ciclo na vida do CES", concluiu.

Lusa/Sapo

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