terça-feira, 15 de novembro de 2016

PNR diz que Rui Tavares “é um escroquezinho”. Livre responde: “Eles são perigosos e andam aí”

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Líder do PNR alega que os elementos do seu partido só queriam entrar na sede do Livre para participar num debate sobre a vitória de Trump nos Estados Unidos. Líder do Livre tem uma versão diferente e relata "atitude intimidatória" por parte da extrema-direita.
Os líderes do Partido Nacional Renovador (PNR), de extrema-direita, e o Livre, de esquerda, têm versões diferentes sobre um incidente registado no domingo na sede deste último partido, em Lisboa.
Em declarações à Renascença, José Pinto Coelho, do PNR, garante que a invasão da sede do Livre por elementos do seu partido, durante uma sessão pública de debate sobre a vitória de Donald Trump nos Estados Unidos, não passa de uma “mentira vergonhosa”.
José Pinto Coelho diz que os 20 elementos do Partido Nacional Renovador que se deslocaram à sede do partido Livre, apenas queriam participar no debate.
“Aquilo que o Partido Livre e o Rui Tavares veicularam na imprensa é a mais vergonhosa mentira. O Rui Tavares é um mentiroso, escroquezinho do pior e um cobarde”, acusa o líder do PNR.
“O que aconteceu foi o seguinte: O Partido Livre anunciou no seu site uma conferência-debate sobre como combater o ‘Trumpismo’. Alguns elementos do PNR estavam juntos, tinha havido uma acção nossa de protesto contra a ‘invasão imigrante’, no Martim Moniz, e decidimos ir a essa conferência-debate para ouvir e para debater e contrapor o nosso ponto de vista. Chegámos lá, reconheceram-nos e não nos deixaram entrar, alegando que a sala estaria cheia. E saímos. Ponto. Não houve rigorosamente nada”, garante José Pinto Coelho.
Bem diferente é a versão do Livre. Em declarações à Renascença, Rui Tavares diz que os membros do seu partido foram alertados pela polícia da intenção de elementos do PNR se deslocarem à sede do Livre para causarem incidentes, o que e facto veio a acontecer quando a entrada lhes foi recusada.
“Alguns elementos do PNR conseguiram entrar na escada do prédio – a nossa sede é num 2.º andar -, vieram atrás de dois membros do nosso partido, que vinham assistir ao debate. Depois subiram e tentaram entrar na sede. Foram insistentemente dando palmadas na porta e tocando à campainha, tentando de certa forma também perturbar a continuação dos trabalhos. Entretanto, soubemos também que já estavam na rua, em frente ao edifício, cerca de 20 elementos do PNR com bandeiras e numa atitude intimidatória”, conta Rui Tavares.
O historiador e antigo eurodeputado diz que o partido Livre ainda não decidiu se vai apresentar queixa contra o PNR, até porque não quer dar mais protagonismo à extrema-direita.
“Nós temos noção de que o PNR está a fazer isto, como fez na manifestação, para procurar protagonismo, para procurar aparecer nos média, uma vez que não conseguem aparecer nem pelas suas ideias nem pela qualidade das suas políticas nem pela densidade do seu programa. Nós pesamos com muito cuidado a divulgação que fazemos disto. Por um lado é preciso alertar as pessoas: eles andam aí. Como nós sabemos por acontecimentos passados, dos anos 90 e já dos anos 2000, eles são perigosos, eles são agressivos”, alerta Rui Tavares.
O incidente na sede do Livre aconteceu depois de um protesto do PNR, no Martim Moniz, que decorreu em simultâneo com uma manifestação de imigrantes a reivindicar autorizações de residência.
Um elemento do PNR foi detido pela PSP, depois de ter tentado furar por várias vezes o corão de segurança que separava as duas manifestações.
rr.sapo.pt
Foto: zerozero

Comentário: estes sujeitos estão abusar de uma liberdade que em nada contribuíram para que ela existisse, e dela possam tirar partido. Assistimos a estas investidas com reflexos de impunidade total, aguardando-se que se eliminem pessoas, para as seguir se fazer o que já devia ter sido feito à muito anos.

Estes são os homens que ambicionam governar o País que não respeitam, menos ainda o pensar diferente do seu. As cenas foram lamentáveis e a policia devia ter carregado como resposta proporcial à escaramuça. 

J. Carlos
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