O Diretor do Museu da Presidência foi detido esta manhã pela PJ por suspeitas de crimes ligados à gestão da instituição.
A Polícia Judiciária deteve hoje o diretor do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, por suspeitas dos crimes de peculato e participação económica em negócio, confirmou à Lusa fonte ligada ao processo.
A notícia, inicialmente avançada pelo Diário de Notícias, refere que as suspeitas estão relacionadas com a gestão do museu e fala também de crimes de corrupção.
Além da detenção, a Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da PJ está a realizar dezenas de buscas a domicílios, empresas e ao gabinete do diretor no referido museu.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já deu instruções para total transparência e cooperação com as autoridades policiais na investigação que decorre no Museu da Presidência da República.
“Desde o início do seu mandato, o Presidente da República deu instruções para o reforço das medidas de fiscalização, controlo e auditoria permanente dos mecanismos de gestão orçamental”, salienta fonte oficial de Belém à Lusa.
O Presidente da República diz ainda que esta investigação judicial nada tem que ver com a auditoria interna sobre as contas de Belém.
“Esta investigação é uma realidade separada de iniciativas tomadas já no meu mandato, se quiserem. São realidades complementares, mas separadas, uma vez que [esta investigação] começou bem antes do mandato presidencial que me respeita”, declarou no Parlamento o chefe de Estado aos jornalistas.
Questionado sobre a detenção do diretor, o chefe de Estado confirmou “um conjunto de investigações que respeitam a um funcionário por factos antigos, um diretor de serviço antigo, muito conceituado” mas que “deve ser presumido inocente”
“Espero que possa provar a inocência. (…) Mas a justiça é igual para todos e, portanto, naturalmente que deve estar sujeito, ele, como todos nós, à investigação da justiça”, acrescentou.
Diogo Gaspar está há mais de uma década à frente daquela instituição.
ZAP / Lusa
Comentário: os cidadãos assistem a cenas vergonhosas. Isto agora é o vale tudo e de tudo? A seguir vamos ouvir: consciência tranquila.
J. Carlos
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