quinta-feira, 30 de junho de 2016

PJ DETEVE DIRETOR DO MUSEU DA PRESIDÊNCIA



PJ DETEVE DIRETOR DO MUSEU DA PRESIDÊNCIA

 

Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência
Diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência
O Diretor do Museu da Presidência foi detido esta manhã pela PJ por suspeitas de crimes ligados à gestão da instituição.
A Polícia Judiciária deteve hoje o diretor do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, por suspeitas dos crimes de peculato e participação económica em negócio, confirmou à Lusa fonte ligada ao processo.
A notícia, inicialmente avançada pelo Diário de Notícias, refere que as suspeitas estão relacionadas com a gestão do museu e fala também de crimes de corrupção.
Além da detenção, a Unidade Nacional Contra a Corrupção (UNCC) da PJ está a realizar dezenas de buscas a domicílios, empresas e ao gabinete do diretor no referido museu.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já deu instruções para total transparência e cooperação com as autoridades policiais na investigação que decorre no Museu da Presidência da República.
“Desde o início do seu mandato, o Presidente da República deu instruções para o reforço das medidas de fiscalização, controlo e auditoria permanente dos mecanismos de gestão orçamental”, salienta fonte oficial de Belém à Lusa.
O Presidente da República diz ainda que esta investigação judicial nada tem que ver com a auditoria interna sobre as contas de Belém.
“Esta investigação é uma realidade separada de iniciativas tomadas já no meu mandato, se quiserem. São realidades complementares, mas separadas, uma vez que [esta investigação] começou bem antes do mandato presidencial que me respeita”, declarou no Parlamento o chefe de Estado aos jornalistas.
Questionado sobre a detenção do diretor, o chefe de Estado confirmou “um conjunto de investigações que respeitam a um funcionário por factos antigos, um diretor de serviço antigo, muito conceituado” mas que “deve ser presumido inocente”
“Espero que possa provar a inocência. (…) Mas a justiça é igual para todos e, portanto, naturalmente que deve estar sujeito, ele, como todos nós, à investigação da justiça”, acrescentou.
Diogo Gaspar está há mais de uma década à frente daquela instituição.
ZAP / Lusa
Comentário: os cidadãos assistem a cenas vergonhosas. Isto agora é o vale tudo e de tudo? A seguir vamos ouvir: consciência tranquila.
J. Carlos

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