Há
mesmo farmácias em que os valores estão já acima dos 60% - o número definido
como objetivo
Metade
dos medicamentos vendidas nas farmácias já são genéricos. Os remédios sem marca
têm uma quota nacional de 47,4% (percentagem de unidades de medicamentos
genéricos no total de medicamentos comparticipados pelo Serviço Nacional de
Saúde (SNS), mas existem dez farmácias onde os valores são superiores aos 60% e
mais de 700 com quota acima dos 50%. A Autoridade Nacional do Medicamento
(Infarmed) lançou uma nova campanha para aumentar as vendas: "De que marca
é a sua infeção? Peça genéricos, não torne a saúde mais cara para todos."
É a quota de 60% que o governo traçou como objetivo nacional para o final da
legislatura.
A
venda de genéricos subiu 2,5% no ano passado: mais 1,5 milhões embalagens do
que em 2014. Entre as 2793 farmácias do país, 1729 aumentaram o número de
embalagens dispensadas em 2014 e 2015. De acordo com os dados do Infarmed, no
ano passado foram vendidas 64 milhões embalagens, no valor de 461 milhões de
euros, quase mais 1,6 milhões de caixas do que em 2014. Mas em termos de quota
de mercado a variação não foi muito significativa.
O
objetivo de aumentar a quota foi estabelecido pelo ministro Adalberto Campos
Fernandes, no Congresso da Associação Nacional das Farmácias. Contactado pelo
DN, o gabinete do ministro da Saúde adiantou que "acabou de ser aprovada
em Conselho de Ministros legislação relativa a farmácias comunitárias, em que
um dos objetivos primordiais é aprofundar e dinamizar a venda de medicamentos
genéricos apostando na confiança e nas vantagens económicas para os cidadãos".
Uma das medidas já anunciadas para aumentar a venda destes medicamentos é o
pagamento de um valor fixo por cada embalagem de medicamentos genéricos
dispensada nas farmácias.
DN
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