A Comissão Distrital de Proteção Civil (CDPC) do Porto, que esta noite acionou o Plano Distrital de Emergência (PDE) para o distrito, já informou o Governo da decisão e apela à população para que "facilite a atividade dos meios".
O PDE do Porto, distrito constituído por 18 concelhos, está em vigor desde as 00:15 horas, tratando-se de um instrumento que nunca tinha sido acionado antes.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da CDPC do Porto, Marco Martins, apontou que o secretário de Estado da Administração Interna já foi informado desta decisão e que o Comando Distrital de Operações de Socorro do Porto também já está em contacto com o Comando Nacional de Proteção Civil.
Marco Martins fez, ainda, um apelo à população para que evite a exposição aos vários riscos e facilite a ação dos bombeiros.
"Devido ao calor, à exposição solar, ao risco de incêndio, mas também para evitar congestionamentos de trânsito, entre outros aspetos, pedimos às pessoas que se mantenham em casa e que não dificultem a ação de quem está no terreno, dos meios de proteção civil", disse o também presidente da câmara de Gondomar.
A decisão de acionar o PDE do distrito do Porto é de caráter operacional, foi tomada por unanimidade e surge após um dia em que, de acordo com a página na internet da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), o distrito do Porto registou um grande número de ocorrências sendo que cerca da 01:15 tinha 13 incêndios rurais ativos que mobilizavam 332 operacionais e 108 viaturas.
Ainda de acordo com a ANPC, o Porto é o distrito com mais fogos ativos, seguindo-se Viana do Castelo (08), Aveiro e Guarda (06) e Braga (05).
Desde há quatro anos que o nível de alerta devido a incêndio não era tão elevado, sendo um reflexo de condições climatéricas adversas.
Lusa
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